Lesley Pilkington é uma terapeuta cristã britânica que ajudou algumas pessoas a deixarem a homossexualidade. No entanto, o exercício da sua profissão pode ser vetado ao ser acusada de exercer mala práxis médica por homofobia.
Pilkington deverá comparecer diante um painel de ética profissional e enfrentar a perda de seu credenciamento com a Associação Britânica para Aconselhamento e Psicoterapia (BACP, sigla em inglês). Ela havia aceitado o desafio de “transformar” um homem gay que disse ser, aquele, momento de mudar de sexualidade.
A terapeuta foi visitada por Patrick Strudwick, que havia pedido ajuda para transformar-se em heterossexual, mas na realidade era um jornalista disfarçado e defensor dos direitos homossexuais. O jornalista levava escondido um gravador com o objetivo de registrar tal situação.
Pilkington se define como cristã devota e afirma que “entende o assunto” porque seu filho é gay e também já atendeu em torno de dez pacientes utilizando apenas o programa “Esforços para mudança de orientação sexual” durante a última década.
Nas gravações das sessões com o Sr. Strudwick, ele pergunta se ela vê a homossexualidade como uma “enfermidade mental, um vício, um fenômeno antirreligioso”.
Ela respondeu: “É tudo isso”.
Strudwick denunciou a terapeuta para a BACP, que colocou em andamento um procedimento disciplinar contra a denunciada. O jornalista acusa a terapeuta de “orar a Deus para que o curasse de sua homossexualidade e que tivesse uma agenda na qual não houvesse espaço para ela”.
Por outro lado, Pikington acusa o jornalista de gravações ilegais e de trapaças, e espera superar o mal momento. Sua defesa está financiada pelo Centro Jurídico Cristão.
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