Na quarta-feira, 9 de novembro, pastores e padres estavam inquietos, se preparando para outra noite de ataques na França depois que várias igrejas foram agredidas e uma pessoa morreu nas quase duas semanas de violência que se espalhou de Paris para todo o país.
Os protestos noturnos contra o racismo e o desemprego diminuíram um pouco na região da grande Paris, onde a violência cresceu tanto a ponto de atirarem na polícia. Mas os tumultos continuam em outras partes da França.
Ekklesia, um grupo de teólogos cristãos da Inglaterra, teve notícia de que pelo menos duas igrejas e várias mesquitas sofreram impactos com a contínua desordem. Ela disse em uma mensagem ao BosNewsLife: "Uma igreja na cidade de Sete, no sul da França, e outra em Lens, ao norte, foram atacadas durante o fim de semana".
Na segunda-feira, 7 de novembro, um homem espancado por um jovem veio a ser a primeira vítima fatal da violência, que já fez diversos feridos, centenas de detenções e milhares de carros queimados.
Os ataques, iniciados depois da morte de dois garotos de famílias imigrantes, que pareciam fugir da polícia, se tornaram um forte símbolo do fracasso da França em integrar suas minorias. A maior parte dessas pessoas vive nos subúrbios franceses, onde a falta de emprego entre os jovens é duas ou três vezes maior do que a média nacional.
A fim de conter a violência, o primeiro ministro Dominique de Villepin introduziu reforços policiais e toque de recolher, que não se viam desde o fim da guerra argelina pela independência, de 1954 a 1962.
Ekklesia comentou que "grupos de liberdade civis se preocupam com o fato da contenção se tornar um meio de repressão, algo capaz de piorar o problema a longo prazo".
Grupos de direitos religiosos ligaram a violência às queixas de desemprego e discriminação dentro da comunidade imigrante. Ekklesia afirmou que, apesar da liderança francesa apoiar a igualdade, "na prática ... aqueles que procuram empregos e possuem nomes árabes têm chance cinco vezes menor de obter uma resposta, se comparado àqueles com nome 'francês'".
As taxas de desempregados e de desabrigados entre os árabes são três vezes maiores do que a média nacional. Ekklesia também disse que a raiva foi alimentada com queixas de muçulmanos, judeus e cristãos de que o tipo de secularismo promovido pelo estado é "mais anti-religioso do que neutro".
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