O Vaticano negou as informações de que existiria um plano para matar o Papa Bento XVI e classificou a notícia como “delirante”.
A informação de que existiria um documento nas mãos do Vaticano que denunciava um atentado contra a vida do Papa Bento XVI foi divulgada por um jornal italiano chamado “Il Fatto Quotidiano”, conhecido por suas reportagens investigativas.
A publicação da matéria está sendo considerada um jogo de disputa por influência dentro do Vaticano. A matéria intitulada “Vaticano, tramas e venenos. O papa morrerá dentro de 12 meses” se baseava num suposto documento escrito pelo cardeal colombiano Dario Castrillón Hoyos, que relatava uma conversa em que o arcebispo de Palermo, Paolo Romeo, mencionava o complô: “O cardeal Romeo se sentia seguro e não podia imaginar que estas conversas realizadas nas reuniões secretas fossem depois informadas por terceiras pessoas ao Vaticano”, teria escrito o cardeal Hoyos, segundo a matéria.
Porém, de acordo com informações do The Christian Post, o arcebispo Paolo Romeo negou a suposta conversa e classificou a história como absurda: “é tão fora da realidade que não deveria ser nem considerada”.
Aqui no Brasil, um site cristão de notícias chegou a divulgar a informação do suposto complô contra a vida do Papa como sendo verdadeira.
Em nota, o Vaticano se pronunciou desmentindo oficialmente as afirmações do documento e classificou de “malucas” as denúncias feitas: “Está claro que este documento contém considerações malucas que estão desprovidas de qualquer realidade”, afirmou o porta-voz da Igreja Católica.
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