Universal nega que tenha orientado fiel a abandonar tratamento contra AIDS e vai recorrer
A Igreja Universal do Reino de Deus se manifestou sobre a recente sentença que a condenou a indenizar um fiel que suspendeu o tratamento médico para a AIDS após ter sido orientado por pastores da denominação a buscar a cura pela fé.
Em seu texto, a Igreja Universal aponta que “recorrerá da decisão às instâncias superiores” e que “lamenta o tratamento preconceituoso reiteradamente demonstrado pelos desembargadores da 9ª Câmara Cível do TJ-RS”, que em outros processos, teria decidido contrariamente à denominação “sem provas”.
Sobre o caso específico do fiel, a igreja diz que ele “já era portador do Vírus HIV quando foi acolhido pela Universal, em 2007”, e afirma que “laudos e depoimentos presentes no processo atestam que, já naquela época, ele não se submetia aos tratamentos terapêuticos na forma indicada pelos médicos”.
A denominação do bispo Edir Macedo observa que “ao defender preceitos religiosos e atos de fé no auxílio aos enfermos […] sempre destaca a importância da rigorosa observância dos tratamentos médicos prescritos”.
A Universal volta a criticar a postura dos magistrados, chamando atenção para o fato de que “o próprio relator do recurso no tribunal reconhece que não há prova da suposta orientação recebida pelo autor, no sentido de abandonar sua medicação” e afirma que “é mentira que a Universal tenha praticado tal ato”.
O comunicado diz ainda que a “alegação de que a igreja teria estimulado o autor da ação a deixar de fazer uso de preservativo nas relações sexuais com a esposa” é “absurda”, e destaca que “dentre as instituições religiosas, a Universal é pioneira na distribuição de camisinhas na África, exatamente como método de combate à propagação da AIDS naquele continente”, e aponta uma matéria de 2007 do jornal Folha de S. Paulo sobre o assunto.
“Finalmente, destacamos que tramitou recentemente, no mesmo TJ-RS, causa idêntica mas que teve como resultado a absolvição da Universal. […] Reiteramos nosso apreço às instituições constituídas, em especial ao Poder Judiciário, guardião dos direitos e deveres de todos nós. Motivados por esta admiração e em respeito à magistratura nacional, ingressaremos com as medidas cabíveis contra os desembargadores da 9ª Câmara Cível junto à Corregedoria Geral da Justiça do TJ-RS e na Corregedoria Nacional de Justiça do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)”, conclui o texto.
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