Existe uma característica que diferencia o sucesso na visão do mundo e na visão de Deus: enquanto um valoriza o ‘ser’, o outro enaltece o ‘ter’.
Segundo o teólogo e pastor Antonio Carlos Costa, autor do livro “O Sucesso Segundo Deus”, publicado pelo selo Pórtico (Editora Planeta), a diferença entre os dois conceitos é brutal.
“O sucesso segundo Deus envolve a vida do próximo. É aquele que quando você chegar na velhice e olhar para trás, poderá ver rastros de salvação, onde pessoas encontraram a vida, se sentiram mais amadas e se aproximaram do propósito de Deus. Por outro lado, o sucesso segundo o homem faz você olhar para trás e ver os restaurantes onde você comeu, os países que conheceu, os carros que trocou”, disse ele em entrevista ao Guiame na durante a 5ª FLIC.
O livro de Josué serviu de base para que o teólogo escrevesse sobre a temática em sua obra. “Esse livro nos impulsiona para a luta. É um livro que não nos remete para uma espiritualidade passiva, dos braços cruzados, que você descansa irresponsavelmente na soberania de Deus. É um livro que reconhece o fato de que não basta a força do homem, ele precisa dessa parceria com Deus”, explica.
Embora as conquistas estejam ligadas à fé, Antonio Carlos ressalta que ela deve estar canalizada em sua essência. “A fé bíblica tem como característica não depositar sua confiança nela mesma. Não é fé na fé, é fé em Deus. Uma fé que crê no milagre e que continua crendo na ausência do milagre. Uma fé que opera milagre e que é capaz de viver sem ele”, aponta.
Enquanto muitos buscam sucesso no mundo, outros buscam o oposto. “O diabo nunca manda um pecado só, ele sempre manda dois: a teologia da prosperidade ou a teologia da miséria. Numa você quer ganhar o mundo inteiro, na outra você assume uma postura franciscana — que me parece que não é prescrita pela palavra de Deus para todos os servos de Deus”.
“Eu acredito num cristianismo que estimula a estudar, a trabalhar, a ser pontual, a fazer as coisas com excelência”, acrescenta. “Quando você trabalha com excelência, você prospera. Essa prosperidade não é a meta, é consequência. A meta é a glória de Deus, e porque eu quero viver para a glória de Deus eu sou pontual, trabalhador e as pessoas têm interesse em fechar contrato comigo — aí eu posso ficar rico, e se eu ficar rico não posso me sentir culpado, porque eu simplesmente colhi o que eu semeei”.
O pastor também alerta sobre os cuidados que se deve ter diante da riqueza. “O que eu não posso é, depois de ter ficado rico por causa dos meus próprios esforços, permitir que essa riqueza se volte contra mim. Ser rico é administrar recursos que não me pertencem. Em um mundo de pobreza, ser rico e não compartilhar o dinheiro é atrair maldição para a sua vida”, afirma.
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