Em Israel, turistas pagam US$ 25 (R$ 52) para passar o dia cavando em ruínas do Parque Nacional de Bet Guvrin. Eles fazem o trabalho mais braçal do serviço arqueológico: cavam e peneiram o material retirado dos locais.
De 30 a 50 mil turistas pagam por ano para participar da escavação, arrecadando cerca de US$ 1 milhão, segundo Ian Stern, diretor dos Seminários Arqueológicos, sob licença para participar das escavações. Ele afirma que centenas de milhares de pessoas já participaram do projeto desde o seu início há 25 anos.
Escavações turísticas existem em todo mundo, desde a Polônia até o Caribe. As ruínas da Terra Santa atraem principalmente turistas cristãos e jovens judeus visitando pela primeira vez Israel. “Nós proporcionamos às pessoas um contato mais direto com a arqueologia do que em qualquer parte do mundo”, explica Stern. “Isso os ajuda a se conectarem com suas raízes”.
É excitante ajudar na escavação desta caverna e pensar na gente que viveu neste lugar. Talvez o que a gente encontre possa ser de alguma ajuda, diz Reynaldo Villarreal, um turista cristão do Texas. Ele descobriu recentemente que seus ancestrais eram judeus que deixaram a Espanha durante a Inquisição e foram até o México, de onde depois imigraram aos Estados Unidos.
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