Dois anos após a onda de ataques anticristãos na Índia, as pessoas do distrito de Kandhamal ainda esperam por justiça e os autores dos massacres continuam impunes. Para dar voz às vítimas, o Fórum Nacional de Solidariedade (NSF) acertou ontem em Nova Delhi um tribunal nacional popular, envolvendo ex-juízes, ativistas, jornalistas e analistas políticos. Até 24 de agosto eles ouvirão testemunhos dos sobreviventes do massacre, em busca de esclarecer os 43 casos de violência acontecidos entre dezembro de 2007 e agosto de 2008, causadores de 93 mortes e que forçaram mais de 56 mil pessoas a fugirem para salvar suas vidas.
Dhinarendra Pandha, líder do NDF, disse: “Muita coisa mudou nesses dois anos, mas a vida dos sobreviventes de Kandhamal piorou. Eles ainda estão traumatizados pela violência que levou embora sua dignidade, meio de subsistência e lares”. “A falha no sistema judiciário indiano em punir os causadores dos ataques – acrescenta – frustrou a esperança de justiça para 56 mil pessoas que viram seus lares virarem cinzas.”
Os julgamentos em andamento no tribunal do distrito de Kandhamal, revelam o envolvimento de vários integrantes do Bharatiya Janata Party (BJP), o principal partido do governo de Orissa, no massacre. Até a data, eles têm impedido as testemunhas do massacre de depor no tribunal, continuando as ameaças e ataques, criando uma atmosfera de pânico entre a população.
O arcebispo Raphael Cheenath da Cuttack-Bhubaneswar, disse a AsiaNews que “os três dias do Forum nacional de solideriedade é nosso pedido de justiça para as pessoas de Kandhamal”. O arcebispo destaca que os cristãos “têm direito de praticar sua religião e ter acesso a segurança, sustento e educação, “mas infelizmente – acrescenta – nesses dois anos nada mudou e o governo de Orissa não está pronto para resolver o caso e ajudar as vítimas.”
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