Um tribunal da Malásia deu a permissão para que um cristão conteste as autoridades que confiscaram material religioso contendo a palavra “Alá”, afirmou uma reportagem.
A decisão representa uma pequena vitória para os cristãos nesse país de maioria muçulmana, que contestaram uma proibição imposta pelo ministério de assuntos internos, contra o uso da palavra “Alá” para descrever Deus por não-muçulmanos (Saiba mais).
O governo afirma que o uso da palavra “Alá” por não-muçulmanos pode confundir os muçulmanos ou ofender sua sensibilidade.
O novo Primeiro Ministro Najib Razak teve que balancear as promessas de uma maior liberdade e os sentimentos de uma população majoritariamente muçulmana, que sentem que seus direitos têm sido infringidos.
O Islamismo é a religião oficial da Malásia, e os muçulmanos formam 65% da população de 27 milhões de pessoas.
No mês passado, quando o governo disse que não permitiria conversões forçadas de crianças, um grupo de organizações muçulmanas se opôs a essa decisão, dizendo que era injusto com os pais muçulmanos.
O cristianismo é praticado por 9,1% da população malaia, muitos chineses nativos ou dos estados de Sabah e Sarawak na Ilha Bornéo.
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