O reverendo Rinaldy Damanik presidiu uma reunião inter-religiosa em 29 de maio, um dia depois que duas bombas explodiram na cidade predominantemente cristã de Tentena, no distrito de Poso, Sulawesi Central.
As explosões, uma das quais ocorreu em frente a uma igreja protestante, matou 21 e feriu pelos menos 74 pessoas.
O clérigo muçulmano Adnan Arsal também tomou parte do encontro.
Um artigo do jornal Jakarta Post, de 1º de junho, cita Damanik, que disse que as comunidades muçulmana e cristã concordaram em não trocar acusações pelo atentado e se comprometeram a ajudar a polícia a encontrar os responsáveis.
A polícia inicialmente acreditou que homens-bombas fossem os responsáveis pelas explosões de Tentena. Atentados suicidas são uma estratégia comum do grupo terrorista indonésio Jemaah Islamiyah, e foi empregada no atentado de Bali em 2002, no atentado ao Hotel J.W. Marriot em 2003 e no ataque à embaixada australiana em Jacarta no ano passado.
Entretanto, em 1º de junho, o Jakarta Post noticiou as prisões de Abdul Kadir Sidik e Elvis, ex-oficiais do governo de Poso, envolvidos com o atentado. Os dois homens foram condenados anteriormente pelo desfalque de 2,3 bilhões de rúpias, desviados do fundo destinado a refugiados afetados pelas lutas sectárias de Poso.
A polícia interrogou Hasman, o diretor da prisão de Poso, para saber porque Kadir e Elvis foram soltos tão rapidamente. Hasman foi depois detido, junto com Andi Makkasau, Admad Laparigi e Anwar Ali, prisioneiros que foram condenados pelo mesmo escândalo de desvio de dinheiro.
De acordo com o Jakarta Post, Makkasau e Laparigi também foram acusados de envolvimento na decapitação de Sarminalis Ndele, no ano passado. Ndele, de 48 anos, era pastor cristão e chefe da aldeia de Pinedapa no distrito de Poso Pesisir. Ele alertou para o fato de que os fundos para os refugiados não estavam chegando ao seu destino.
No dia 2 de junho, a polícia tinha prendido um total de 13 suspeitos do atentado à bomba.
Uma fonte que visitou Tentena poucos dias antes do atentado disse que os sinais do conflito que surgiram na ilha entre 2000 e 2002 ainda eram perceptíveis, apesar da relativa paz dos últimos três anos. "Na estrada para Tentena, vi as ruínas das casas , igrejas e mesquitas que foram incendiadas. Diante desse atentando, creio que existem algumas pessoas que querem reviver o conflito".
Outra fonte que visitou Tentena imediatamente após as explosões disse que o hospital local estava se esforçando para dar atendimento ao grande número de feridos graves. "Há muitas pessoas com fraturas nos braços e pernas, e muitas que permanecem com estilhaços pelo corpo. Porém, o Hospital Cristão de Tentena - o único da cidade - não possui infra-estrutura suficiente para atender a tantos casos de ferimentos graves ao mesmo tempo".
A primeira das bombas do atentado do dia 28 de maio explodiu logo depois das 8 horas da manhã no centro do movimentado mercado de Tentena. A segunda e maior bomba explodiu cerca de 15 minutos depois, ferindo muitos daqueles que tinham corrido para socorrer as vítimas da primeira explosão.
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