Transexual fará parte da Rede, partido criado por Marina Silva

No 1º Congresso Estado no Rio de Janeiro partido incluiu temas de privilégios aos homossexuais na pauta.

Segundo a jornalista Berenice Seara, do jornal Extra!, o partido fundado pela ex-senadora Marina Silva escolheu uma mulher transexual para fazer parte da executiva provisória do partido no Rio de Janeiro.

A advogada Giowana Cambrone e outros 18 integrantes da Rede Sustentabilidade foram escolhidos durante o 1º Congresso Estadual do partido. Apesar de ter tido o registro negado pela Justiça Eleitoral o partido já está em pleno funcionamento.

Apesar da escolha constranger muitos evangélicos que acreditam na postura política de Marina Silva, essa não foi à única decisão polêmica tomada pelos integrantes da Rede no Rio de Janeiro.

Os integrantes incluíram na pauta do partido uma resolução de apoio ao movimento homossexual. Segundo a jornalista a decisão foi tomada justamente para tranquilizar aqueles que temem a influência de Marina Silva nas decisões do partido.

No texto apresentado pela executiva do Rio estão incluídos o apoio ao casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, a garantia de que a cirurgia de mudança de sexo será gratuita (a ser realizada pelo SUS), além da facilitação no processo de mudança do registro civil de travestis e transexuais e a garantia de que os homossexuais terão o mesmo tratamento durante o processo de adoção de crianças em território nacional.

Em uma forma de aviso para Marina Silva, que é evangélica, os integrantes também incluíram uma ratificação de que o Brasil é um Estado Laico, com a intenção de evitar que a posição religiosa da ex-ministra interfira nas decisões do partido.

Apesar de não ter nenhum valor legal, nem representar a decisão final da executiva nacional do partido, as decisões apresentadas pelos integrantes causou constrangimento.