Nos últimos dias o cantor Thalles Roberto esteve envolvido em uma das mais profundas polêmicas de sua carreira na música gospel, e a repercussão de suas declarações a respeito dos demais cantores do segmento foramrepudiadas pelo público em geral. No entanto, em outras oportunidades, Thalles já havia causado frisson entre os evangélicos, por diversos motivos.

A lista extensa de polêmicas se tornou mais densa esse ano, quando o cantor chegou a sugerir que“há tempo” de sonegar impostos e se indispôs com vendedores ambulantes que ofereciam produtos não licenciados com sua marca, chamando-os de bandidos.

Entretanto, a polêmica que mais havia dado o que falar em 2015 envolvendo Thalles Roberto era a edição da Bíblia Sagrada lançada por ele em parceria com a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB).

Sob o argumento de que seria um produto destinado aos jovens, como forma de incentivar a leitura, Thalles e a SBB lançaram uma Bíblia com o nome do cantor na capa, e sua história de vida como introdução, à frente do Gênesis. O custo de R$ 110,00 foi outro fator muito criticado, uma vez que jovens e adolescentes geralmente não trabalham, e dedicar essa quantia a um exemplar da Bíblia Sagrada – que pode ser comprada por uma fração desse valor – soou contraditório.

Antes desse episódio, Thalles já havia atraído olhares antipáticos por ter criado um boneco que seria uma reprodução de si mesmo, chamado Thalleco. O “brinquedo” foi muito criticado por diversas lideranças evangélicas, que alertaram para um incentivo à idolatria.