Na manhã da última quarta-feira, 30 de julho, a fachada do Templo de Salomão amanheceu pichada com a inscrição da passagem bíblica de Atos 17:24.

O acabamento da fachada do megatemplo foi feito com pedras importadas de Israel, do mesmo local onde eram extraídas as pedras que foram usadas na construção dos primeiros templos erguidos na Terra Santa.

A pichação, considerada um ato de vandalismo e depredação do patrimônio privado, fazia uma referência às críticas que a obra de R$ 680 milhões tem sofrido. “O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens”, diz o texto bíblico em Atos 17:24.

O site O Tempo, um dos primeiros a noticiar a pichação, afirmou que “minutos depois da chegada dos primeiros operários, a pichação já havia sido removida. O atendente de uma das lojas da região publicou uma foto do templo em seu Instagram, mas a foto foi removida a pedido dos funcionários da segurança”.

A informação sobre a pichação da fachada do Templo de Salomão da Igreja Universal do Reino de Deus circulou na internet de forma intensa durante todo o dia. No entanto, a assessoria da denominação negou que alguém tivesse pichado o templo, apesar da imagem publicada nas redes sociais.

“É falso. Absolutamente falso. Eu estava lá pela manhã e não houve nada. Isso é uma montagem de internet”, afirmou o jornalista Renato Parente, assessor de imprensa da Universal.

Mesmo com a negativa de que a fachada do megatemplo multimilionário tenha sido pichada, a Polícia está investigando o caso para desvendar os fatos. O site TV Foco noticiou que os funcionários da Igreja Universal do Reino de Deus se negam a comentar o episódio.