A liberdade de todos os libaneses, e em particular dos cristãos, assim como sua sobrevivência, depende da volta da soberania e da independência, afirmaram esta quarta-feira especialistas durante uma coletiva de imprensa celebrada na Câmara dos Deputados da Itália. No encontro, no qual participaram expoentes de diferentes partidos italianos, organizado a pedido do jornal "L'opinione", pediu-se a libertação dos prisioneiros políticos libaneses, encarcerados nas prisões do Líbano e Síria.
Roger Bou Chaine, representante de "Forças Libanesas", interveio para explicar que desde o assassinato do antigo primeiro-ministro, Rafiq Hariri, em 14 de fevereiro de 2005, "parece que uma revolução" se estendeu pelo país para pedir de forma pacífica o fim dos trinta anos de ocupação síria no Líbano. Em 2 de setembro de 2004, aprovou-se a Resolução da ONU 1559 que pede o respeito da soberania e da integridade territorial, da unidade e da independência política do Líbano, e a imediata retirada de todas as forças estrangeiras que ainda se encontram no país.
O expoente libanês declarou que este despertar tem suas origens nos apelos dos bispos maronitas, sob a presidência do patriarca Nassrallah Sfeir, lançados a partir de 20 de setembro de 2001". Os bispos maronitas reagiram em particular ante o fenômeno da "emigração massiva da juventude libanesa em geral e da cristã em particular, pois uns 10.000 jovens, em sua maioria cristãos, em uma população de 3,5 milhões de pessoas, deixavam o país cada mês ao final dos anos noventa". "Israel saiu do sul do Líbano... não chegou talvez o momento de o Líbano ampliar efetivamente sua própria soberania a seus territórios? -perguntavam os bispos.
Não chegou a hora de o exército sírio empreender o deslocamento de seus soldados em preparação de um retorno definitivo, em conformidade com os acordos de Taef?". Em declarações a Zenit, Tony Assaf, pesquisador do Observatório Geopolítico Médio-Oriente, com sede em Roma, explica que "para a liberdade e a sobrevivência dos libaneses em geral, e de todas as religiões, em particular da cristã, é necessário o regresso da soberania e independência". "O apelo de 2001 dos bispos foi a faísca de todo este despertar que suscitou uma oposição política no Líbano", continuou declarando.
Assaf reconhece que, ainda que não existam dados estatísticos, a emigração de libaneses, em particular de cristãos, continua. "Se retornar a soberania e a situação do Líbano se normalizar, muitos voltarão -acrescenta-. Pode-se voltar à situação de antes da guerra, de convivência entre cristãos, muçulmanos, drusos, etc.". A guerra neste país terminou em 1991 depois de quinze devastadores anos de conflito civil. Em torno a 40% dos menos de quatro milhões de habitantes do Líbano são cristãos, em sua maioria católicos de rito maronita. A maioria da população é muçulmana.
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