Um ataque fatal deixou seis cristãos mortos no sul das Filipinas. O incidente, que devastou a comunidade cristã, aconteceu na ilha de Jolo.
Alguns dizem que esse foi um ato desesperado de um movimento radical muçulmano que está perdendo a influência na área.
Balas de rifle atravessaram as paredes de uma casa e mataram Emma, de 19 anos, enquanto ela dormia ao lado da cabana de sua família.
As seis pessoas morreram na comunidade cristã quando mais de 20 homens armados dispararam contra as cabanas na madrugada do dia 3 de fevereiro.
Emma foi uma das vítimas fatais. Seu vizinho, Fernando Etrata, diz não poder acreditar como uma forma de violência assim poderia acontecer na área, onde ele e sua família vivem pacificamente por 20 anos.
"Uma coisa é certa", ele diz. "Eles foram atacados porque são cristãos."
Fernando contou que uma vizinha sua, sobrevivente do ataque, disse que um dos homens armados havia lhe perguntado quantos cristãos viviam no composto. Depois que ela mostrou as cabanas das famílias cristãs, o homem começou a atirar nas casas.
Por mais de 30 anos, esse tipo de violência existiu em Jolo, uma província muçulmana no extremo sul da Filipinas. Na maior parte do tempo, os cristãos eram o alvo. O bispo Angelito Lampon, que é bispo de Jolo, disse que já atiraram granadas na igreja em diferentes ocasiões.
O antecessor de Angelito, co-ministros e outros membros da igreja foram assassinados. Mas em meio à contínua perseguição, os cristãos se tornaram mais resistentes e fortes em sua fé.
O bispo Angelito diz: "Quando a vida é ameaçada, como acontece conosco em situações difíceis como essas, nossa fé é aperfeiçoada. Em tudo isso, agradecemos a Deus por sua graça".
Mas os moradores de Jolo, muçulmanos em sua maioria, estão cansados de violência. Eles acreditam que é hora de Jolo não ser mais a província mais pobre do país. Enquanto há aqueles que apóiam fortemente a renovação islâmica global, o povo de Jolo acredita que a paz virá com o desenvolvimento. E com paz e progresso, há uma nova esperança para esta região.
O chefe de Jolo é Pulalun. Ele mesmo iniciou um encontro para mostrar apoio, chamado de Balikatan. Balikatan é o Acordo de Junta de Força entre as Filipinas e os EUA.
Os muçulmanos em Jolo são conhecidos por recorrerem à violência como uma forma de demonstrar seus sentimentos. Mas hoje eles têm saído às ruas numa expressão pacífica de seu apoio aos exercícios conjuntos da Junta de Força na luta contra o terrorismo.
Pulalun é o chefe de Sulu e do norte de Borneo. Ele disse apoiar a Junta Balikatan porque a intenção deles é boa. "Os norte-americanos vão construir escolas, hospitais, estradas e trazer remédios. Quem não ficaria feliz agora?"
Após a tragédia chega um novo otimismo, um espírito de unidade e reconciliação -quando isso acontece, as mortes sem sentido de pessoas inocentes, como Emma, não são em vão.
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