A perseguição contra os cristãos em Xinjiang se intensificou depois de uma prisão em massa realizada em 19 de abril. Essa notícia foi dada por um contato da agência Associação de Ajuda à China.
Nessa invasão de abril, na cidade de Akesu, província de Xinjiang, cerca de 30 líderes-chave de igrejas não registradas foram detidos enquanto se reuniam com quatro cristãos norte-americanos. Fontes do governo dos EUA disseram à Associação que, depois de muita pressão diplomática e da mídia, os quatro norte-americanos foram libertados e voltaram para casa no fim da semana passada. O intérprete deles, Jinhong Li, também foi libertado e voltou para sua casa em Pequim no dia 1º de maio. Leia mais detalhes aqui.
A Associação foi informada de que duas das famílias que recepcionaram a reunião foram assaltadas nesses últimos dias. Suas terras e outros pertences pessoais, como seus computadores, foram confiscados. Seis deles receberam uma ordem de 37 dias de detenção por serem suspeitos de se envolver com seitas".
Os acusados são: pastor Xinglan Zhao, pastor Xiurong Huang, pastor Tianlu Yang (41 anos), pastor Chaoyi Wang (41 anos), pastor Cuiling Li (48 anos) e o pastor Sijun He. Eles estão aprisionados no centro de detenção da cidade de Akesu.
A Associação também foi informada de que a sentença que o governo chinês der aos seis pastores acusados vai ser proporcional à intensidade da pressão que o ocidente exercer.
Bob Fu, presidente da Associação pediu à comunidade internacional intervir em favor desses pastores chineses presos. "Pedimos que o governo chinês respeite a aplicação da lei e a liberdade religiosa como o anfitrião dos Jogos Olímpicos de 2008."
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