O pastor, escritor e conferencista, Renato Vargens, resolveu sair em defesa da ministra Damares Alves, que comanda a pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos no atual governo, após ela receber uma série de críticas e deboches por ter declarado metaforicamente que “menino veste azul e menina veste rosa”.

Damares fez alusão ao fato irrefutável da biologia de que macho e fêmea são naturalmente diferentes, utilizando o exemplo das cores como forma de ilustrar essas diferenças e criticar implicitamente a ideologia de gênero. Todavia, a grande mídia repercutiu de modo distorcido sua fala, tratando a declaração da ministra de forma debochada.

“Interessante é que os argumentos usados por muitos progressistas apontam de forma inequívoca para uma preocupação esquerdista, não com o sucesso do Brasil, mas com suas ideologias”, escreveu Vargens em seu blog.

“Nessa perspectiva, os artistas (aqueles mesmos que se calaram quando um religioso foi acusado de ter abusado sexualmente de mais de 500 mulheres) se levantaram para ridicularizar a ministra Damares Alves”, destacou, referindo-se ao caso do médium João de Deus.

“Primeiro de forma velada, zombaram da violência sexual por ela vivida quando criança, ao ridicularizá-la com a história da goiabeira. Em seguida a atacaram com adjetivos toscos e preconceituosos, e agora distorcem suas palavras quando esta fala que menino veste azul e menina veste rosa”, continua Vargens.

Segundo Renato Vargens, ao que parece, os evangélicos que não compactuam com os ideais da esquerda são tratados de forma preconceituosa. O pastor ainda ressaltou o caráter perverso e desonesto dos ataques promovidos por seus militantes, uma característica observada também por outros líderes.

“Os ataques à ministra Damares mostram de forma muito clara que a esquerda brasileira é preconceituosa com evangélicos e desaprova aquilo que os cristãos defendem. Desta forma, a esquerda opta por ataques cruéis, perversos, bem como desprovidos de honestidade contra a uma mulher cristã e extremamente capaz”, conclui Vargens.