Cibele Aparecida Pejam é psicóloga e mestre em Ciências da Religião. Ela entende que a religiosidade é importante para transmitir conceitos éticos e morais para as crianças. “[a religião] apoia a personalidade, junto com a família e a escola, e faz com que nos sintamos pertencentes a um lugar… Em última instância, a função de toda religião é fazer a ligação do ser humano com o sagrado – não importa se o sagrado é chamado de Buda, forças cósmicas, Jesus”, acredita.
Arina Ribeiro é personal trainer, tem 28 anos e nunca foi batizada. “Meus pais queriam que eu tivesse livre-arbítrio para escolher minha própria religião, e não batizei meu filho, que hoje tem 12 anos, pelo mesmo motivo”. Mesmo assim, Arina entende que os valores são importantes para a formação da criança.
“Meu filho sempre simpatizou com a religião católica, chegou a estudar em escola católica e é fascinado pelas histórias da Bíblia, sendo que eu nunca tinha aberto nenhuma”, explica ela que diz não seguir nenhuma religião. “Não acho necessário ter religião para ter fé”, ressalta, acrescentando que o filho “Agregou os bons valores que ensinaram para ele, mas percebe que fanatismo, seja ele qual for, é bobeira”.
Os psicólogos acreditam que, por não terem ainda a capacidade de raciocínios abstratos, as crianças acabam tendo na ideia do “Papai do Céu” uma ilustração sobre a importância de compartilhar, ser mais fraterno.
Sem condições de refletir sobre a vida ainda, o modelo passado pela religião para as crianças é capaz de lhes ensinar, de forma concisa, o respeito pelos demais, a necessidade de dividir as coisas e outros valores importantes.
“Muitas famílias têm optado por não criar suas crianças em um ambiente religioso, deixando que aflore naturalmente – ou não – um desejo de pertencer a uma igreja”, explica Flávia Pires, antropóloga e professora da Universidade Federal da Paraíba.
Em geral, ensinar religiosidade aos filhos é tarefa dos pais. A permanência desses valores éticos e morais pode fazer com que um jovem seja menos vulnerável a comportamentos de risco. O papel da religião é fundamentalmente ajudar a estruturar as emoções.
A religião pode ser fundamental na primeira infância. Existe uma função para ela tanto social como psíquica. Sonia Lyra, psicóloga e doutora em Ciências da Religião, explica que “A religião é o fundamento da construção moral e ética da criança, a base sem a qual tudo pode ficar solto, a criança pode ficar perdida”.
Ela acrescenta que é “Impossível não falar de Deus, porque Deus neste caso é um conceito que pode ter muitos nomes, mas cujo valor máximo é o amor”.
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