Quatro cristãos iranianos foram presos e condenados. O motivo da condenação foi porque eles estavam evangelizando alguns amigos e propagando o evangelho, dentro de um sistema que proíbe outra religião que não seja o islã. Os quatro foram convocados recentemente para comparecer à Corte de Ahvaz, que fica na maior cidade de Khuzistão, no Irã. No local, haverá um novo julgamento.
Os quatro amigos, Amin, Hossein, Mohammed e Rahman estavam entre oito pessoas que participavam de um piquenique, em Shush. O evento aconteceu no dia 5 de março de 2014, quando todos foram levados à força por policiais. Eles tiveram seus olhos vendados e foram interrogados durante várias horas, por agentes da segurança e inteligência, que estavam armados.
"Alguns foram liberados logo após o interrogatório, incluindo Mohammed, que foi detido novamente no dia 7 de abril, juntando-se aos outros três. A acusação para que houvesse o cárcere foi ação contra a segurança nacional. Hossein e Rahman foram libertados sob fiança, em dezembro, enquanto Amin ficou preso até o dia 3 de janeiro", relata um dos analistas de perseguição.
Hoje os quatro amigos estão livres, mas eles ainda são vigiados pela polícia e o novo julgamento vai decidir o destino deles. "De acordo com o relatório do Ministério Iraniano da Inteligência e Segurança (Vevak), que fica em Ahvaz, eles realizaram reuniões ilegais em igrejas domésticas, em várias cidades, na tentativa de difundir o cristianismo e converter muçulmanos.
De acordo com o analista, a condenação é de um ano de prisão, incluindo o número de dias em que foram mantidos em custódia, por difundir o cristianismo no Irã. O Ministério Portas abertas classifica o ocorrido como “ousadia dos cristãos iranianos”, segundo publicação no site. “Quanto mais são perseguidos, mais o número de convertidos aumenta. No ano passado, muitos testemunhos mostraram o agir de Deus no Irã”. O site pede que os quatro amigos sejam lembrados pelas orações dos leitores.
Cazaquistão
Segundo relatórios do ministério Portas Abertas, o canal de TV estatal do Cazaquistão anunciou que as igrejas evangélicas que estão instaladas no país e que foram por missionários ocidentais "não passam de uma seita". O apresentador havia repetido isso várias vezes, e por ele ter grande audiência televisiva, causou um desconforto ainda maior para os cristãos, que agora são mais observados do que antes e de forma negativa.
De acordo com o site do ministério, o Cazaquistão ocupa o 42º lugar na classificação da perseguição religiosa em 2016. A nação tem um governo de características ditatoriais, com forte influência do extremismo islâmico. A pressão aumentou sobre os cristãos, principalmente para os ex-muçulmanos. O regime governamental está trabalhando constantemente para aumentar seu controle sobre toda a sociedade, usando a ameaça do islamismo radical para restringir ainda mais a liberdade.
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