Um professor cristão de Uganda foi ameaçado de morte e espancado até perder a consciência por moradores muçulmanos de sua aldeia. Seus vizinhos estavam com raiva pelo fato do educador ter deixado o Islã para se converter ao cristianismo.

Malik Higenyi, de 30 anos, morador da aldeia de Bufuja, no distrito de Butaleja, (parte oriental da nação africana), recebeu mensagens de texto anônimas que ameaçavam de morte ele e sua família, informou a Morning Star News.

"Seja informado de que você arrisca sua vida e a de sua família inteira se você voltar para casa", diz uma das mensagens de texto anônimas. "Nós amaldiçoamos você e sua família, você é um apóstata de acordo com a lei islâmica, e você merece morrer".

Isso aconteceu depois que Higenyi, juntamente com sua esposa e seus dois filhos, se converteram secretamente ao Cristianismo em abril de 2015. Ele fez uma confissão aberta de fé em sua igreja no mês passado. Depois disso, a notícia chegou quase que imediatamente a uma mesquita na vizinha aldeia de Lubanga. Segundo os informes, os muçulmanos planejaram maneiras de castigar o cristão convertido.

O ataque

Há duas semanas, as ameaças se tornaram reais. No caminho para sua casa, Higenyi foi atacado por três pessoas, que gritaram que ele era "uma desgraça para a fraternidade muçulmana da mesquita de Lubanga".

"Os atacantes me atingiram com um objeto e eu caí e não lembro mais do que aconteceu", disse. "Agora estou aqui no centro de saúde de Bufuja". O professor cristão sofreu lesões na cabeça e na mão direita. Ele também ficou sabendo que suas colheitas de milho foram destruídas.

Após este ataque, Higenyi e sua família não tinham mais onde morar. eles não voltaram para casa porque temem a morte. Porque eles também foram condenados ao ostracismo por seus parentes, desde que eles se converteram ao cristianismo. Agora, eles vão se refugiar em um local não revelado.