Uma série de profecias a respeito da vitória de Donald Trump aconteceram ao longo dos últimos cinco anos, e obviamente, foram ignoradas pela grande imprensa. Agora, eleito presidente dos Estados Unidos, o bilionário falastrão está no centro das atenções e tudo que diz respeito a ele está sendo analisado novamente.
Um pregador chamado Mark Taylor, bombeiro aposentado, afirmou em 2011 que Deus havia escolhido Donald Trump para abençoar os Estados Unidos e o mundo. Na época, Barack Obama trabalhava visando sua reeleição e o empresário que o sucederá em 2017 não era nem pré-candidato.
No ano seguinte, o pastor Saeed Abedini, preso no Irã por pregar o Evangelho, teve uma visão de Trump como o sucessor de Obama. Sem entender do que se tratava – já que mesmo sendo cidadão norte-americano, estava preso de desinformado da política dos Estados Unidos – ele apenas guardou para si essa revelação. Abedini foi solto em janeiro deste ano e, no último dia 3 de novembro, cinco dias antes da eleição, revelou o que acontecera quatro anos antes em seu cárcere.
Em 2015, Mark Taylor trouxe à tona novamente o material que mostrava a profecia de 2011, onde ele dizia que Trump era um “ungido do Senhor” e que sua escolha fortaleceria Israel. Na ocasião, Taylor frisou que a Igreja deveria orar “como nunca”, o que terminou acontecendo, já que diversos ministérios se lançaram em campanhas de jejum e oração em praça pública, pedindo perdão pelos pecados do povo.
Em 2016, já com a pré-campanha acontecendo, Trump disse que voltaria a intensificar as relações dos Estados Unidos com Israel e reconheceria Jerusalém como a capital unificada do país.
Na reta final, Abedini fez papel de cabo eleitoral para Trump, revelando que o bilionário fez uma doação secreta de US$ 10 mil para sua família ao descobrir que ele estava preso e sua ex-esposa e filhos estavam em dificuldades financeiras, e que o governo norte-americano pouco fazia para tirá-lo da prisão.
Meses antes, o médico Ben Carson, adventista, desistiu de sua pré-candidatura à presidência pelo Partido Republicano e afirmou que apoiaria Trump por ter recebido “um sinal claro de Deus”. Na época, ele foi alvo de chacotas.
Na semana anterior à eleição o rabino israelense Matityahu Glazerson, estudioso das Escrituras, afirmou que códigos ocultos na Bíblia previam a chegada de Trump à Casa Branca. A explicação do rabino foi apresentada em um vídeo em que ele afirmava que encontrou seções de textos nos livros de Números e Deuteronômio em que a palavra “Donald” aparecia acompanhada de “nasi”, que significa presidente em hebraico.
Nos próximos quatro anos, o mundo cristão poderá observar se tais previsões têm procedência divina, ou se eram apenas apostas de pessoas audaciosas. Previsão por previsão, o desenho animado Os Simpsons, da Fox, também “previu” que Trump seria eleito, em um episódio do ano 2000.
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