Com a proposta de juntar filhos para contemplar as palavras do mesmo Pai, a cantora Priscilla Alcantara reuniu mais de 3 mil jovens no encontro “Até Sermos Um (ASU)”, em São Paulo.

Embora o evento tenha levado o nome de seu último álbum, a ligação entre os dois acontecimentos não foi planejada. "Conforme Deus foi me ministrando, eu vi quão profundo era esse tema, mas eu nem havia percebido quando eu coloquei no álbum. Deus me deu a ideia de fazer um evento grande e foi especificando local, data e como Ele queria", disse ela em entrevista exclusiva ao Guiame.

Um dos objetivos do evento foi resgatar o propósito de Deus na vida dos milhares de jovens ali presentes. "Nossa geração é uma geração que fica dispersa muito rápido. Muitos de nós, mesmo estando na igreja toda semana, nos esquecemos de quem somos, para o que viemos e para onde vamos. Nesse dia a gente decidiu resgatar todas essas verdades e fazer com que Deus nos leve de volta à essência", explica a cantora.

Para que essa geração viva o pleno avivamento, Priscilla acredita que é necessário que ela reconheça a sua identidade em Cristo e sua filiação em Deus. "Quando reconhecemos que somos filhos do Pai que é o criador do universo, nós entendemos o nosso propósito, o que é o céu, o que é a terra, e quem somos nós nesses dois cenários. Eu acho que o ponto principal para a minha geração ser a que mais causou impacto na sociedade — não só dentro da igreja — é valorizar a nossa identidade em Cristo e viver tudo baseado nessa identidade".

A chamada "Até Sermos Um", para Priscilla, tem um significado ainda mais profundo quando aplicada na caminhada da fé cristã. "Essa unidade com Deus vem quando você só tem olhos para a vontade Dele, quando os olhos da nossa alma se fecham. Quando a raça humana pecou, os olhos da alma se abriram e a gente começou a olhar para si, olhar para o mundo e deixou de olhar para Deus", pontua.

"Adão, antes disso, só tinha os olhos em Deus. Ele correspondia à vontade de Deus, ele não tomava suas próprias decisões. Era tudo em conjunto. Eu acredito que o homem sem Deus não funciona, porque nós fomos criados para sermos ligados ao nosso criador. Toda vez que a obra perde a ligação com o seu criador, ela fica sem identidade, porque quem dá a identidade para uma obra é quem cria essa obra", ilustra Priscilla.