A Igreja no Quênia está em risco pois se opôs ao projeto de Constituição que os principais representantes do país querem que seja aprovado. A Igreja apoia um ajuste na Constituição, mas é contra a posição do novo texto em favor do aborto, dos tribunais kahdi (islâmicos) e “majimbo” (federalismo étnico). Os que se opõem a essas emendas na constituição são alvos de violência e leis “contra o discurso odioso”.
No dia 27 de junho, o Primeiro Ministro Raila Odinga e sua esposa Ida falaram a uma congregação, dizendo que os cristãos deveriam votar “sim” para a nova constituição, pois a Bíblia diz assim.
Para sustentar sua afirmação, o Primeiro Ministro citou 2 Coríntios 1:18-20: “Todavia, como Deus é fiel, nossa mensagem a vocês não é ‘sim’ e ‘não’, pois o Filho de Deus, Jesus Cristo, pregado entre vocês por mim e também por Silvano e Timóteo, não foi ‘sim’ e ‘não’, mas nele sempre houve "sim"; pois quantas forem as promessas feitas por Deus, tantas têm em Cristo o "sim". Por isso, por meio dele, o "Amém" é pronunciado por nós para a glória de Deus”.
Quando o Primeiro Ministro sentou-se, o corajoso líder da igreja, Eliud Wabukala, o acusou de utilizar o versículo fora de contexto. Após corrigir a má-interpretação feita por Odinga, o líder pediu que a Igreja permanecesse unida. Os cristãos se comprometeram a orar diariamente a respeito da Constituição, até o referendo de 4 de agosto.
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