Na carta, o diretor executivo da CSW, Mervyn Thomas, expressou as preocupações da entidade quanto aos relatos de que muçulmanos Uyghur, na região autônoma Xinjiang, estão vivenciando restrições significativas na liberdade de praticar sua religião. A carta também chama a atenção para o tratamento dado a líderes de igrejas protestantes domésticas, acusados de pertencer a “seitas”; cita a antiga questão dos prisioneiros católicos; e o assédio, aprisionamento e até tortura de advogados e ativistas que tentam defender fiéis religiosos.
Embora o direito à liberdade de religião e crença seja garantido pelo artigo 36 da Constituição chinesa, a proteção é limitada às pessoas que cultuam em espaços sancionados pelo Estado. Aqueles que escolhem praticar sua religião fora destas instituições, ou cuja religião não é oficialmente reconhecida, podem ser acusados de participação em atividades ilegais.
A China é considerada a 37ª nação mais opressora aos cristãos. A perseguição abrange desde multas e confisco de Bíblias até a destruição de templos. Evangelistas são detidos, interrogados, aprisionados e torturados. Além da perseguição governamental, as tentativas de evangelizar muçulmanos no extremo noroeste do território chinês têm enfrentado resistência e ataques.
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