O Partido do Despertar Nacional (PKB) pediu ao presidente Susilo Bambang Yudhoyono para adiar a execução de três homens sentenciados a morte por terem participado de um conflito entre muçulmanos e cristãos em Poso, no ano 2000. Eles se chamam Fabianus Tibo, Domingus da Silva e Marinus Riwu.
Mas, segundo a Campanha do Jubileu dos EUA, os acusados - que são cristãos - afirmam sua inocência e frisam que a condenação foi resultado de irregularidades durante o julgamento.
Os homens sustentam que o juiz que presidiu o caso se negou a considerar o depoimento de treze testemunhas (incluindo os próprios acusados), o que poderia tê-los livrado da sentença.
Os acusados afirmam (e as testemunhas também) que eles faziam um trabalho humanitário quando foram presos. Eles chegaram em Poso depois de saber que uma igreja católica havia sido queimada no conflito. Decidiram, então, entrar na zona do tumulto para retirar crianças que estavam numa escola dirigida por uma igreja. Na manhã do dia 23 de maio de 2000, um grupo de muçulmanos entrou na vila onde ficava a escola e ateou fogo na igreja. Os acusados e os alunos escaparam pela porta dos fundos.
Em uma declaração, o PKB disse que a decisão de pedir o adiamento foi tomada em uma reunião no dia 23 de dezembro, baseada no argumento de que os três poderiam revelar as identidades de outros perpetradores dos embates.
Relatórios da Associação de Conselhos Legais e de Direitos Humanos da Indonésia (PBHI) dizem que os três são apenas uma pequena parte da rede envolvida no conflito.
Foi dito que o adiamento da execução poderia dar ao governo a chance de estudar o caso de maneira abrangente e justa.
A corte de Poso, em Sulawesi Central, aprovou dia 5 de abril as sentenças de morte dos três suspeitos por supostamente provocar os choques em massa em 2000. Eles foram culpados por provocar pessoas a se envolverem no conflito, que levou milhares de vidas em maio e junho de 2000.
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