Em Yobe, um dos principais pontos de atuação do Boko Haram, tem acontecido um dos principais êxodos de pessoas para áreas mais seguras. Mas há pastores que optaram por permanecer na cidade a despeito das dificuldades. Eles reúnem os poucos membros que sobraram em suas congregações nas casas e debaixo das árvores.

A Portas Abertas está dando suporte para 35 pastores de Yobe, que decidiram continuar a obra de Deus a despeito das circunstâncias desencorajadoras, com alimentos e roupas, assistência estudantil para crianças e reposição de materiais de estudo perdidos em ataques rebeldes. Assim como em outras cidades como Kano, os pastores também têm enfrentado dificuldades por conta da violência do Boko Haram.

Os pastores ficaram surpresos com a nossa visita, já que percorremos mais de 420 quilômetros em estradas difíceis para estar com eles, orar com eles e encorajá-los.

"Eles queriam que fôssemos embora daqui. Mas pela graça de Deus estamos sendo preparados para suportar o que quer que aconteça. O Evangelho deve ser pregado incondicionalmente, seja a situação favorável ou não. Todas as noites oramos para poder ver o dia seguinte e cada novo dia é um milagre para nós. Embora a pressão do inimigo tenha causado um maciço êxodo de nossos membros, professores e comerciantes, nós não estamos desencorajados", disse o Reverendo Daniel Dogo.

"Nós estamos vivendo para Jesus e temos que continuar firmes nele. A lâmpada em nossas mãos nunca se apagará... temos que permanecer aqui para erguer a bandeira do Evangelho na frente de nossos perseguidores", compartilhou o pastor Peter Wakawa.

Pedidos de oração