Porta dos Fundos diz que Jesus não liberta homossexuais do pecado
Novo capítulo na disputa com deputado Feliciano provoca evangélicos e católicos
A polêmica “Marco Feliciano vs. Porta dos Fundos” ganhou mais um capítulo. Algo esperado pois sempre existe grande repercussão quando se brinca com o tema religioso em um país de maioria cristã como o Brasil.
“A religião é sempre um assunto polêmico. Outros vídeos com o tema, como “Demônio” e “Dez mandamentos”, também geraram discussões. Mas o nosso único critério é: “O vídeo está engraçado?”. Se estiver, vai entrar no ar, sem censura”, explicou Fábio Porchat, um dos fundadores do PDF em entrevista ao jornal O Globo.
Das outras vezes a reação não teve tanta repercussão. Contudo, quando o grupo de humor fez o vídeo “Oh, Meu Deus”, eles entraram em rota de colisão com o pastor e deputado federal Marco Feliciano. Ele usou o Twitter para iniciar uma campanha contra o canal do grupo humorístico. “Assim caminha a humanidade… vídeo podre! Ajudem a denunciar para retirá-lo do ar”, escreveu o Presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias em 19 de agosto.
No dia seguinte, a revista Veja, informou que o parlamentar estaria denunciando o vídeo para a Polícia Federal, baseando-se no artigo 208 do Código Penal, que condena até a um ano de prisão quem “vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.
Porchat disse na época que a crítica de Feliciano só beneficiou o grupo humorístico.
“Sem querer, o Feliciano produziu uma grande jogada de marketing pra gente… Ele tem todo o direito de não ter gostado, mas, para nós, o vídeo não ofende ninguém. Estamos dando risada da situação e esperando para ver qual será o próximo passo do Feliciano. Se ele entrar com um processo contra o canal, vamos acionar advogado para cuidar disso. Não há nada mais para ser feito”, disse ele em meados do mês passado.Mesmo assim, quem deu o “próximo passo” na semana seguinte, o PDF respondeu com o vídeo “Deputado”, de 26/8, onde mostrava um político e seus assessores em busca de novas polêmicas, deixando explicito que consideram o deputado racista e homofóbico. O deputado não respondeu publicamente, mas o humorista Gregório Duvivier aproveitou para explicar que os integrantes do Porta são ateus e chamou os evangélicos de “fanáticos sexuais”.
No início deste mês, a equipe da WAP TV, que faz assessoria para o deputado Marco Feliciano lançou o vídeo “Porta da Frente”, dizendo que o parlamentar do PSC foi usado para aumentar as visualizações do canal PDF, que estaria em queda.
Dois dias atrás, em uma entrevista postada no Youtube, Feliciano voltou a falar do vídeo “Oh, meu Deus” e disparou “o ser humano precisa ter limites”.
Quando o assunto parecia ter sido esquecido, nesta segunda (9), surgiu mais uma provocação. No vídeo “Cura”, do Porta dos Fundos, um ator mostra Jesus conversando com um homossexual que busca ajuda. Uma clara alusão à polêmica da “cura gay”, que foi associada a Feliciano pela mídia. Até o momento o deputado não se pronunciou sobre o vídeo, mas certamente haverá novos rounds nessa disputa pública, que de uma maneira ou de outra, atinge direta e indiretamente a todos os seguidores de Jesus no Brasil. Afinal, coloca Cristo aprovando uma prática condenada pela maioria das igrejas católicas e evangélicas.
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