Recentemente, Utah (Estados Unidos) se tornou o primeiro estado a declarar que a pornografia é um perigo para a saúde pública e apelou para a indústria e educadores para proteção das crianças. Na mesma época, uma matéria de capa da revista Time relatou que a pornografia causa disfunção erétil em homens jovens cujas mentes foram bombardeadas de vídeos pornográficos desde a adolescência.
Em uma publicação no site Christiany Today, a pesquisadora cristã Halee Gray Scott comenta que “a pornografia treina o usuário para procurar experiências sexuais mais extremas com o objetivo de receber a mesma inundação satisfatória de dopamina. É o que os pesquisadores chamam de efeito ‘Coolidge’ que é quando o ato sexual se torna ‘chato’ por comparar a realidade com a pornografia”, escreveu.
De acordo com ela, a matéria da Time foca em como o uso de pornografia impede os casais de terem vidas sexuais saudáveis. “Isso é apenas o começo de uma quantidade preocupante e crescente. Estamos aprendendo mais e mais sobre o impacto duradouro de viver em um mundo conectado a uma internet saturada de conteúdo pornô”, ressalta.
Segundo a pesquisadora, o consumo de conteúdos pornográficos efeta diretamente os relacionamentos. “Para além das consequências neurológicas, a ciência desembalou uma infinidade de efeitos sociológicos. A pornografia molda negativamente relacionamentos românticos. Um estudo descobriu que as mulheres em relacionamentos com homens que consomem conteúdo pornô, são menos felizes do que aqueles que se abstêm. Uma pesquisa em uma dúzia de países mostrou que os homens que viram pornografia quando criança, são menos propensos a formar relacionamentos saudáveis e mais propensos a pensar que o assédio sexual é aceitável”, revela
Efeitos Sociológicos
“Quando eu era adolescente na década de 1990, quando a internet estava em sua infância e todos os celulares eram ‘burros’ (referência ao período que não havia smartphones, palavra composta que significa telefones inteligentes), a grande preocupação das igrejas sobre questões sexuais era o sexo antes do casamento”, pontua.
“Em 1993, os adolescentes tinham de roubar revistas ou fitas VHS para ver pornografia. Hoje, tudo que eles precisam é uma conexão com a Internet. Enquanto a evidência continua a revelar efeitos negativos desta indústria multibilionária, alguns comentaristas seculares se atrevem a dizer que muitos de nós vemos a pornografia apenas como um ‘problema moral’, mas que na verdade resulta em consequências drásticas para os indivíduos e as comunidades”, declara.
“Estudos têm relacionado o consumo de pornografia à depressão e a um maior consumo de drogas e álcool. Pesquisadores na Alemanha descobriram que os homens que assistem pornografia mostraram uma ligação mais fraca entre a parte do cérebro responsável pela tomada de decisões e a parte do cérebro envolvida no armazenamento de memória e processamento de informações”, conta.
“Uma onda de anúncios ‘pornificados’, mostram mulheres em poses eróticas que vendem produtos de uso diário. Isso leva homens e mulheres a ver os corpos de forma diferente e certamente menos humanos”, escreveu.
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