Embora com pouca cobertura da mídia, a prisão de dois islâmicos ligados a grupos extremistas em solo brasileiro parece acender um sinal de alerta. Ela ocorre na mesma época em que o Senado aprovou a nova Lei de Migração, que poderá abrir as fronteiras para todo estrangeiro que desejar vir para o Brasil, em especial os refugiados de países do Oriente Médio.
Segundo a Delegacia de Defraudações e Falsificações da Paraíba, os dois homens presos este mês, um saudita e um iraquiano comprovam que eles têm vinculação com grupos extremistas. No telefone celular de um deles foram encontradas mais de 5 mil fotos ou vídeos que mostram isso.
Saleh Alderaibi, 41 anos, natural da Arábia Saudita e Feras Ali Haussn, 43 anos, do Iraque foram presos em João Pessoa na última quarta-feira (21). Eles seriam membros de uma quadrilha internacional especializada em falsificar documentos para facilitar imigrações.
O despachante brasileiro Sandro Adriano Alves, 43 anos, de São Paulo, também foi detido. Ele já tem uma passagem por formação de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso e descaminho.
Após as investigações, a Polícia Civil descobriu também que nos smartphones dos suspeitos há detalhes das negociações feitas para a falsificação dos documentos. Também ficou evidente a concretização de esquemas com cartórios e funcionários públicos para efetivar a falsificação dos documentos.
Os policiais dizem que a movimentação bancária em nome do suspeito saudita supera U$ 10 milhões. Os três estão com a prisão preventiva decretada e aguardam julgamento.
A defesa dos estrangeiros exigiu a presença de um tradutor da língua árabe, o que adiou a audiência de custódia. A embaixada da Arábia Saudita foi acionada e disse que providenciaria um tradutor. O Cônsul da Arábia Saudita avisou que acompanhará a audiência.
A Polícia Federal foi acionada para que seja iniciado o processo de expulsão dos estrangeiros. A Interpol e o Consulado dos Estados Unidos em Recife foram comunicados, para ajudar na comprovação de quais seriam as relações deles com grupos terroristas.
Operação Hashtag
Não é o primeiro caso de extremistas muçulmanos presos no Brasil. No ano passado, a Operação Hashtag, prendeu 13 pessoas que teriam jurado fidelidade ao grupo Estado Islâmico. A Policia acredita que eles tentariam cometer algum tipo de atentado durante a Olimpiada do Rio de Janeiro
Quatro denunciados cumprem pena decisão na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) e outros quatro ainda aguardam o julgamento. Um dos presos, Valdir Pereira da Rocha, que estava na da Cadeia Pública de Várzea Grande foi morto pelos outros detentos, acusado de ser terrorista.
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