A Suprema Corte da Indonésia rejeitou o segundo pedido de clemência feito pelos três católicos sentenciados à morte em Palu (Sulawesi Central). Na visão da Suprema Corte, o apelo é contrário à Lei Constitucional sobre clemências.
Ao saberem dessa decisão, os advogados de defesa de Fabianus Tibo, Domingus "Domi" da Silva e Marinus Riwu juraram protestar contra a decisão da Corte, dizendo que os juizes agiram fora de sua jurisdição, uma vez que a Suprema Corte não tem o poder de decidir sobre a prerrogativa presidencial de perdão.
Enquanto isso, o Gabinete do Procurador Geral continua a preparar a execução dos três prisioneiros.
Harris Hutabarat, advogado do PADMA, o grupo que cuida da defesa dos três homens, disse que "a tarefa da Suprema Corte é submeter o pedido ao presidente, que pode aceita-lo ou não". Na opinião dele, se a Suprema Corte quebrar a lei, isso significa que ela planeja apoderar-se dos direitos humanos dos cidadãos sentenciados à morte e mata-los.
Sobre esse assunto, o presidente Susilo Bambang Yudhoyono tem se mantido em silêncio. Entretanto, cresce o número de pessoas pedindo que essa sentença de morte seja anulada.
Muitos acham que as autoridades planejam executar os três cristãos junto de três terroristas de Bali, cujo caso foi reaberto há alguns dias.
Na noite de 22 de agosto, cerca de 1.500 pessoas fizeram um protesto pacífico em Poso. Na sexta-feira anterior, 10 mil pessoas tomaram as ruas de Poso e Morowali.
Foi confirmado em Jacarta que a "execução dos três homens está sendo preparada", mas não foram dados mais detalhes. "Tudo depende da polícia e do promotor", disse Abdul Hakim Ritonga, um funcionário do Gabinete do Procurador Geral.
Entre atrasos e prorrogações, mais pessoas chegam à conclusão de que o destino dos três católicos está ligado ao de Amrozi, Muhklas e Imam Samudra, os homens que foram condenados pelas explosões de 2002 em Bali. Elas mataram 202 pessoas.
A execução dos terroristas estava marcada para ontem, mas o caso deles foi reaberto. Conforme Mudji Sutrisno, um famoso editor em Jacarta, o Gabinete do Procurador Geral, ou seja, o governo, pode estar planejamento uma execução paralela, ligando dois casos completamente diferentes. Mas "isso," diz ele, "é uma trama política, e não um caso legal".
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