Por volta de meio-dia, no domingo, 9 de novembro, os moradores de uma aldeia no distrito de Lalmonirhat ficaram indignados quando descobriram que os dois pastores faziam uma reunião para ensinar os muçulmanos locais acerca dos princípios da fé cristã e realizar um batismo.
A polícia interveio antes que a multidão pudesse causar qualquer dano aos cristãos e prendeu 45 pessoas no incidente. Todos foram libertados perto das 10h da noite, exceto os dois pastores.
Imãs locais (líderes islâmicos) apresentaram acusações contra os pastores, alegando que ambos estavam inflamando os sentimentos dos muçulmanos e tentando convertê-los ao cristianismo.
A Constituição do país garante a liberdade religiosa, mas os cristãos frequentemente são vítimas de discriminação e perseguição por parte de grupos extremistas que exigem o estabelecimento da lei islâmica; 98% dos habitantes de Bangladesh são muçulmanos.
Os nomes dos pastores não foram divulgados por motivos de segurança. Porém, é sabido que ambos nasceram em lares muçulmanos, mas se converteram ao cristianismo. Um foi identificado como um ministro estrangeiro e o outro é conhecido por liderar uma igreja local de 30 pessoas. Os dois são casados, e um deles tem duas filhas pequenas.
"A maior parte da polícia e da administração aqui [em Bangladesh] é composta por muçulmanos", disse um líder de igreja bengalês, que também pediu para permanecer anônimo. "Alguns respeitam as demais minorias, mas não são muitos. Este é um país secular, mas, na prática, não vemos muito disso. Todo mundo tem o direito de pregar e escolher sua própria religião. A polícia e as autoridades sabem disso, mas, mesmo assim, situações como essa [da prisão dos pastores] têm acontecido", disse ele à agência de notícias World Watch Monitor.
O tribunal negou o pedido inicial do advogado dos pastores para a libertação sob fiança, porque as autoridades locais teriam sido pressionadas por líderes islâmicos para mantê-los sob custódia.
"Os fundamentalistas estão muito irritados", disse o líder da igreja à World Watch Monitor. "Eles pensaram que conceder a fiança seria um problema e uma maneira fácil de colocá-los em liberdade."
Em uma audiência no tribunal no dia 16 de novembro, o advogado recorreu da decisão do juiz para não pagar a fiança. Seu pedido foi concedido em 18 de novembro. Os pastores estão agora à espera de julgamento para enfrentar as acusações apresentadas pelos imãs.
“Bangladesh não tem projeto de lei anti-conversão”, disse o líder da igreja. Por isso, espera-se que as acusações sejam desconsideradas rapidamente. Segundo o advogado, o caso está inserido nos direitos constitucionais previstos no país, portanto, os pastores devem conseguir sua liberdade. Ore por isso!
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