O pastor Waldimir Furtado (foto), do Macapá (AP), conseguiu cobrir o cheque se fundo de R$ 109 mil que deu à Justiça como fiança, livrando-se, assim, de voltar a ser preso sob a acusação de ter participado de esquema de desvio de recursos do Ministério do Turismo.
Furtado pediu dinheiro aos fiéis, mas até sexta-feira (19) só tinha arrecadado R$ 30 mil. Ele só conseguiu a soma com empréstimos consignados tomados por sua mulher, uma irmã, uma cunha e a sogra.
Furtado é uma das 36 pessoas que foram presas pela Polícia Federal sob a suspeita de desvio de recursos.
Com a ajuda da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), o pastor conseguiu para sua empresa , a Conectur (Cooperativa de Negócios e Consultoria Turística), cerca de R$ 2,5 milhões para prestar um serviço de pesquisa, que não foi feito.
Além de pastor da Assembleia de Deus de Oração Betel, Furtado diz ser ‘turismólogo’.
Maurício Pereira, advogado do pastor, criticou o valor de R$ 200 salários mínimos da fiança fixado pelas autoridades policiais. “É um absurdo.”
Furtado, entre outros, vai responder em liberdade pelo sumiço de recursos. Ele já estava encrencado com a Justiça porque o Ministério Público o acusou de desviar verba da merenda de uma escola de Ferreira Gomes (AP), cidade da qual foi prefeito.
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