A morte de um filho é uma tragédia para todos os pais que passam por isso. Mas a situação terrível pela que passou a um pastor evangélico de uma aldeia perto de Nazaré, Israel, acabou lhe dando uma oportunidade de compartilhar o evangelho.
O testemunho de Michael e sua mulher Lubna acabaram se tornando virais. Seu filho único, Jonathan, tinha apenas 24 anos. Ele acabou se envolvendo em uma briga de trânsito e foi esfaqueado por árabes. Quando pais souberam do ocorrido correram para o local, mas acabaram vendo-o sangrar até a morte.
Durante o funeral, Michael fez uma dolorosa oração pública na frente do corpo de seu filho. Além de agradecer a Deus por sua bondade e reconhecer sua soberania, admitiu que não entendia por que Ele permitiu que isso acontecesse.
A gravação com essa oração foi postada no Facebook e compartilhada por muitas pessoas, que ficaram surpresas com a fé daquele homem. Os cristãos são minoria no país (2%) e o gesto acabou gerando grande repercussão.
Segundo o pastor Bader Mansour, líder da Associação de Igrejas Batistas em Israel, um grupo de pastores foi visitar Michael e Lubna, mas acabaram surpreendidos. “O verdadeiro encorajamento veio do próprio Michael, que nos disse que a vontade de Deus é perfeita, mesmo que não possamos entendê-la agora. Abracei-o ao sair e disse que ele é um herói da fé e prometi continuar orando por ele”, conta.
A história, no entanto, não termina aí. Bader explica que quando ocorre um assassinato em uma aldeia árabe, é realizado um ritual de reconciliação. Ele é seguido de uma espécie de tribunal informal. Poucos dias depois do crime, pessoas influentes da comunidade (jaha) fazem uma intervenção para evitar a possibilidade de tumultos ou vingança. Seu objetivo é restaurar a paz e declarar a reconciliação (sulha).
Os membros dessa sulha foram ao encontro do pastor Michael alguns dias depois do enterro do filho. Famílias que perderam entes queridos em circunstâncias tão trágicas geralmente recusam as tentativas de reconciliar e reservam-se o direito de se vingar. Algumas famílias enlutadas podem pedir uma grande quantia em dinheiro como compensação simbólica por sua dor, e às vezes exigem que toda a família do assassino seja expulsa da vila para sempre.
Quando os homens da sulha, todos muçulmanos, chegaram à casa do pastor, dezenas de parentes e vizinhos se reuniram no pátio para ouvir a exigência do pai que perdera o filho. Conforma atesta Bader, Michael fez um discurso de cinco minutos que chocou muitos deles.
Ele disse ao grupo que perdoava os assassinos e não tinha exigências para fazer. Pediu para compartilhar algo com todos e começou a falar sobre o amor de Jesus que ele segue e serve. Contou que tem andado com o Senhor por 38 anos e não será abalado por causa das circunstâncias, por mais difícil que elas sejam.
Testemunho e conversões
No segundo vídeo, que mostra a conversa de Michael com os líderes árabes, o pastor explicou que todos pecamos e precisamos nos arrepender. Sua mensagem era: “Eu não tenho um inimigo” e que perdoou os assassinos pois foi isso que o Senhor lhe ensinou. O líder cristão convocou todos os membros de sua família, pois alguns estavam indignados por causa do assassinato, e pediu-lhes para se acalmarem e não estragarem o testemunho que foi construído ao longo dos anos.
Bader continua: “De repente, um dos dignitários, um imã muçulmano de uma grande mesquita, aproximou-se de Michael e disse: Isto é fé, uma fé verdadeira”. Em seguida, beijando-o na testa, um sinal de profundo respeito naquela cultura.
O líder do comitê de sulha também ficou surpreso com a reação de Michael. Contou a todos os presentes que visitava famílias enlutadas por todo o país, mas nunca encontrara um homem como aquele.
Por causa da repercussão dos vídeos, Michael foi convidado para falar no rádio e em sites de notícias. Em todas as ocasiões falou sobre Jesus. Logo no início explica que deram ao filho o nome de Jonathan, que significa ‘Deus deu’. Para em seguida citar Jó 1:21 “O Senhor o deu, o Senhor o levou; louvado seja o nome do Senhor”.
O ponto principal da sua fala é sobre a certeza de que seu filho está agora desfrutando da eternidade com o Pai Celestial, porque aceitou Jesus como seu Salvador pessoal. De uma maneira indireta, usou a necessidade de perdoarmos uns aos outros e recebermos o perdão que vem de Deus.
O pastor Bader encerra dizendo que pessoas se converteram ao ouvi-lo. “O nome do Senhor tem sido glorificado por muitos que viram como somente através do poder transformador de Jesus somos capazes de amar nossos inimigos, como Michael demonstrou. Por causa de sua posição em favor de Cristo e seu testemunho vivo, pessoas de diferentes crenças querem saber mais sobre a razão da esperança que Ele tem. Sei que várias pessoas aceitarem a Cristo como seu Salvador pessoal no mesmo lugar onde o Salvador ministrava há 2000 anos atrás.”
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