Ontem uma corte militar de Teerã sentenciou o pastor iraniano cristão Hamid Pourmand a três anos de cadeia, ordenando sua transferência imediata para uma cela coletiva na famosa prisão Evin, de Teerã.
O ex-coronel do exército foi tido como culpado por enganar as forças armadas iranianas por não declarar, quando ele adquiriu um posto oficial, que era um convertido do islã para o cristianismo. Sob as leis da República Islâmica do Irã, é ilegal a um não-muçulmano servir como um oficial militar.
Hamid, agora com 47 anos, tornou-se um cristão há aproximadamente 25 anos atrás.
Durante a audiência de ontem, o advogado de Hamid apresentou vários documentos nos quais os superiores militares de seu cliente tinham conhecimento, anos atrás, de que o coronel era cristão. Seu comandante deixou que Hamid deixasse observar o mês muçulmano de jejum, uma isenção concedida apenas aos não-muçulmanos.
No entanto, a corte decidiu que Hamid era culpado de dar falso testemunho e produzir documentos falsificados. O veredicto de ontem veio durante a segunda e final sessão de seu julgamento militar, que começou no fim de janeiro.
"Seus superiores militares sabiam que lhes era ilegal permitir que um não-muçulmano servisse como um oficial, mas eles confiaram nele e então permitiram. Mas agora negam isso", um cristão iraniano disse a Compass.
"Ele realmente tinha documentos, documentos originais, para provar tudo", disse uma fonte iraniana que falou com membros da família de Hamid que permaneceram no julgamento de ontem. "Mas a corte não os aceitou. Eles disseram que eram documentos falsos".
Durante a audiência, os promotores também questionaram Hamid dirigindo acusações de que ele esteve envolvido em espionagem contra o país. "Eles não tinham nada que provasse isso", um conhecido do pastor disse a Compass. "Ele negou, porque realmente não tinha nenhum contato com estrangeiros afinal. Ele não é este tipo de pessoa".
Em 1990, o regime iraniano usou acusações de espionagem como pretexto para prender, julgar e executar um pastor cristão convertido, de Mashhad, por alegada "traição".
A sentença de prisão de Hamid automaticamente o retira do exército, cortando não apenas sua entrada irregular, mas também eliminando quase 20 anos de pensão militar. O veredicto também requer que sua família evacue sua casa em alojamento militar dentro dos próximos dias.
"Sua família não tem nada agora", uma fonte confirmou. "Nenhum salário, nenhuma casa, nada".
O veredicto de três anos representou a máxima pena pelo alegado crime de Hamid. Não ficou claro se sua prisão começa com o veredicto de ontem ou se data de sua prisão inicial em 9 de setembro passado, quando a polícia de segurança invadiu uma conferência na igreja, da qual ele participava. Hamid foi mantido sob prisão incomunicável em uma cela isolada pelos últimos cinco meses.
O advogado atuando em prol da família de Hamid disse que apelará o veredicto à Suprema Corte. Simultaneamente, ele espera bloquear esforços de colocarem Hamid em julgamento ante uma corte sharia da lei islâmica, onde, sob acusações de apostasia e proselitismo, ele poderia ser sentenciado à morte.
Casado e com dois filhos, Hamid vivia em Bandar-i Bushehr, uma cidade portuária do sul, onde ele servia como pastor leigo voluntário em uma pequena congregação da Assembléia de Deus.
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