Mais um crime cometido pelo pastor de uma Igreja Evangélica, acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 12 anos que freqüentava os cultos presididos por ele, vem à tona. Na tarde desta segunda-feira (17), a Polícia Civil divulgou que o religioso já esteve preso após ter sido condenado por tráfico de drogas.
De acordo com o titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Marcelo Nolasco, a descoberta da detenção anterior aconteceu durante análise feita no Sistema de Antecedentes Criminais da PC (Secrim).
Ainda segundo o delegado, o acusado foi condenado em 1996 pela 6ª Vara Criminal do município de Vila Velha. A pena chegou a ser cumprida e, em 1999, o pastor foi posto em liberdade e voltou às ruas.
“Ele ficou indignado com a prisão e disse que não fez nada disso. Inclusive em depoimento ele disse que jamais tinha sido preso ou processado anteriormente. Nós pesquisamos e conseguimos a informação de que ele, de fato, foi condenado e cumpriu pena por tráfico de drogas”.
Nova vítima
Durante as investigações referentes ao caso de abuso sexual, a polícia conseguiu a informação de que mais uma menor de idade pode ter sido vítima do pastor. Nolasco salientou que a equipe da DPCA já trabalha na tentativa de localizá-la.
“Nós ainda estamos tentando localizar a segunda adolescente que pode ter sofrido abuso sexual. Só que ela não mora mais no bairro (Itararé) e precisamos ouví-la”.
Prisão
O pastor de um Igreja Evangélica de Itararé, em Vitória, foi preso na manhã da quarta-feira (12), acusado de abusar sexualmente de uma adolescente de 12 anos. Segundo informações do delegado da DPCA, o religioso foi detido na Igreja onde já atuava há mais de um ano.
Ainda de acordo com o delegado, o pastor chegou a prestar depoimento mas negou todas as acusações.
O caso
A denúncia dos abusos sexuais foi feita pela tia da menina, no Departamento de Polícia Judiciária (DPJ) de Vitória, depois que ele encontrou uma carta na qual a sobrinha pretendia contar os fatos à mãe. Com medo da reação de familiares, a garota não entregou o bilhete.
Do DPJ, a ocorrência foi parar na Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). No entanto, apenas a tia e a menina prestaram depoimento.
A mãe, com medo, não quis representar contra o pastor. O delegado José Luiz Pazzeto informou que neste caso, o inquérito pode ser feito por portaria.
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