AUSTRÁLIA – O governo da Austrália fez seu primeiro pedido formal de desculpas à população aborígine por injustiças cometidas no passado.
Durante mais de uma década o ex-premiê australiano John Howard se recusou a fazer este pedido de desculpas, mas o sucessor de Howard, o primeiro-ministro Kevin Rudd, fez o pedido no Parlamento australiano por leis e políticas que “causaram grande dor, sofrimento e perda” aos aborígines.
“Pela dor, pelo sofrimento destas gerações roubadas, seus descendentes e por suas famílias que ficaram para trás, nós pedimos perdão”, disse o premiê.
A chamada “geração roubada” ou a “política de assimilação” permitia que crianças aborígines fossem tiradas de suas famílias para viver com famílias brancas. Milhares de crianças aborígines foram vítimas dessa política, adotada pelo país desde o século 19 até 1969.
O pedido de desculpas, transmitido em rede nacional pela televisão da Austrália, foi recebido com comemoração, mas alguns aborígines afirmam que este pedido deveria ter sido acompanhado por uma indenização por todo o sofrimento.
Valores europeus
A chamada “política de assimilação”, que separou crianças aborígines de seus pais por tantas décadas, tinha como objetivo inicial civilizar as crianças, passar a elas valores europeus.
“Pedimos perdão pelas leis e políticas de Parlamentos e governos sucessivos que causaram profunda dor e perda a estes australianos”, disse o primeiro-ministro Kevin Rudd.
A reação inicial ao discurso de Rudd no Parlamento foi positiva. Ao final do pronunciamento, todos os presentes no Parlamento levantaram e aplaudiram e houve comemoração do lado de fora, pois milhares de aborígines foram a Canberra participar do evento,porém, líderes tribais e organizações de defesa de direitos de aborígines defendiam o pagamento de bilhões de dólares a estas populações.
Os aborígines são atualmente 450 mil pessoas e este grupo étnico é considerado o mais pobre da Austrália.
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