O veículo de comunicação Kenyan Star informou que a cúpula de líderes dos países que possuem tropas na Missão da União Africana na Somália (AMISOM) está em andamento em Djibuti. A AMISOM tem como objetivo apoiar o Governo Federal da Somália na luta contra o grupo extremista al-Shabaab, que tem causado muitos problemas ao país, nos últimos meses, especialmente na Somália e Quênia, onde milhares de civis perderam suas vidas.
O primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, o presidente somali Hassan Sheikh Mohamud e o presidente do Djibouti, Ismail Omar Guelleh, estão apoiando o ministro de Uganda, o general Jeje Odong. Estes e outros políticos influentes formaram uma cúpula que pretende criar uma operação mais agressiva contra o al-Shabaab. "Esse desafio de fortalecer a segurança dos países envolvidos chamou a atenção da comunidade internacional, principalmente depois do ataque à Universidade de Garissa e de outros incidentes mais notórios que visavam os cristãos em especial", comenta um dos analistas de perseguição.
Na Somália, o 7º país que mais persegue cristãos, de acordo com a Classificação da Perseguição Religiosa deste ano, além de querer combater o governo, o al-Shabaab também tem cometido atrocidades contra os cristãos. Dentro desse contexto, a AMISOM tem operado na Somália, tentando enfraquecer o grupo. "Não é uma tarefa fácil, já que eles atuam numa região em que não há regras de direito, as leis não favorecem as minorias religiosas, além disso, os cidadãos enfrentam uma forte crise financeira, péssimas condições de vida e corrupção. Medidas militares por si só não vão trazer uma solução duradoura. Assim, espera-se que a cúpula também aborde os desafios sociais enfrentados pela população em geral, especialmente pelos jovens que são suscetíveis à ideologia radical", conclui o analista. Ore por essa nação.
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