O Conselho Mundial de Igrejas (CMI) e a Federação Universal de Movimentos Estudantis Cristãos (Fumec) pediram à ONU, à Comunidade Sul-Africana para o Desenvolvimento e à União Africana que se esforcem na abordagem da situação do Zimbabwe, que se deteriora com rapidez.
A ajuda emergencial, o adiamento do segundo turno das eleições e a intervenção da comunidade internacional para proteger as pessoas do país são algumas das inquietudes arroladas pelas duas organizações ecumênicas.
Elas pediram aos organismos internacionais que prestem urgente atenção às necessidades humanitárias do povo do Zimbabwe, à livre manifestação religiosa, à estabilização política e ao fim dos abusos dos direitos humanos.
Em carta conjunta dirigida aos três organismos, o CMI e a Fumec apontaram para a necessidade de “intervenção internacional” para distribuir ajuda alimentar, uma vez que os habitantes do país enfrentam a “iminente ameaça de inanição em algumas regiões”. Também mencionam a solução política e o julgamento dos violadores dos direitos humanos. “Não pode haver impunidade”, conclamaram.
“Inteiramo-nos por meio de nossos irmãos e irmãs do Zimbabwe de que algumas igrejas foram impedidas de celebrar cultos, enquanto outros serviços das igrejas foram impedidos com violência. Essa situação, a respeito da qual os meios de comunicação não informam suficientemente, é inaceitável e deve receber a atenção urgente da comunidade mundial”, alegaram o secretário-geral do CMI, Samuel Kobia, e o secretário-geral da Fumec, Michael Wallace.
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