Órfãos norte-coreanos estão sendo severamente torturados quando sua fé cristã é descoberta, segundo revelam ativistas de direitos humanos da Coreia do Norte. O grupo também afirma que o governo da China tem sido cúmplice dessas atrocidades.
A ativista Lim Hye-Jin, que representa a União das Mulheres da Nova Coreia, revelou detalhes sobre o tratamento da ditadura norte-coreana durante um painel realizado na Universidade de Georgetown, em Washington (EUA) na última quarta-feira (26).
Ela conta que 17 órfãos norte-coreanos que decidiram desertar foram presos na China e repatriados à força para a Coreia do Norte. Quando foi descoberto que três crianças do grupo eram cristãs, elas foram enviadas a um campo de prisioneiros políticos.
“Sob a lei norte-coreana, crianças menores de 18 anos não devem ser enviadas para um campo de prisioneiros políticos. Mas, neste caso, elas foram separadas de seu grupo por serem cristãs e terem participado de uma igreja. Elas foram torturadas severamente, enquanto os outros órfãos foram enviados para um campo de reeducação com outras crianças”, disse Lim.
Os agentes de segurança norte-coreanos descobriram que as três crianças eram cristãs depois de notarem calos nos joelhos — um sinal de que elas haviam orado por um longo tempo pedindo a ajuda de Deus, revelou Lim.
Os outros 14 órfãos foram informados de que os três amigos cristãos foram enviados de volta para um orfanato na Coreia do Norte. No entanto, as crianças restantes confessaram a Lim que seus amigos tentariam fugir do orfanato coreano, pois eles poderiam ser mortos no local.
Histórico
A Coreia do Norte é o lugar que mais persegue cristãos no mundo e isso pode ser explicado por seu fundo histórico, segundo Suzanne Scholte, presidente da Fundação Fórum de Defesa.
Durante o painel, ela disse que o falecido presidente da Coreia do Norte, Kim Il-sung, reconheceu o poder da fé quando cristãos foram fundamentais para o movimento de independência dos japoneses, mesmo sendo um grupo minoritário.
No entanto, ela lembra que Kim Il-sung “perverteu a fé para seus próprios fins, se estabelecendo como Deus”, transformando seu filho na figura de Cristo e a Ideologia Juche, que significa "auto-suficiência", no Espírito Santo.
Suzanne observa que o regime coreano tem um credo próprio, que é modelado no Credo dos Apóstolos e declara fidelidade religiosa à ditadura. “Então, se você é cristão e acredita em Deus — e não no ditador — você se torna uma ameaça direta ao regime", disse ela.
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