Arrancada dos braços da mãe pelo Estado Islâmico (EI), a pequena Christine ainda está sequestrada. Ela acaba de completar quatro anos de idade, no sábado, 18 de julho. Onze meses atrás ela levada pelo EI. Durante todo esse tempo, a Portas Abertas permaneceu em contato com os pais da menina por meio de fontes locais e recentemente visitou a família novamente. Ayda, mãe de cinco filhos, explica que seu filho mais velho, de 24 anos, está se casando, mas disse que sua maior alegria seria ver a filha retornando para casa.
No dia 6 de agosto do ano passado, a cidade de Qaraqosh foi invadida por militantes do Estado Islâmico. Khader Abada, o pai da família, é cego, e por esse motivo eles decidiram continuar na cidade, mesmo após a invasão. Eles não tinham nenhum lugar para ir. Então ficaram esperando que os extremistas tivesem misericórdia das pessoas com necessidades especiais, mas isso não aconteceu. Dias depois, a família recebeu a notícia que de eles precisavam fazer um check-up médico. Outros cristãos também foram convocados. A maioria deles ficou em Qaraqosh por razões semelhantes a da família de Christine; por causa de deficiências, em função da idade avançada ou por causa de outras limitações que os impedia de fugir.
O "exame médico" provou ser um pretexto, a fim de roubar as famílias e, posteriormente, deportá-los de Qaraqosh para limpar a cidade. Ao chegar no lugar, a situação no interior do edifício era muito caótica e com guerrilheiros do Estado Islâmico em todos os andares. Os cristãos levaram pertences valiosos, algumas roupas e cartões de identificação. Em determinado momento foi pedido que eles tirassem ouro e outros objetos de valor do corpo e assim os membros do EI tomaram os pertences.
Posteriormente, eles foram obrigados a entrar em um ônibus com as janelas cobertas com terra para bloquear a visão do lado de fora. Ayda continuava com a filha em seus braços. "Então, um deles veio e inspecionou as pessoas no ônibus. Ele andou até nós e pegou a minha menina dos meus braços e apenas se afastou", conta a mãe. Ayda correu atrás do homem que foi chamado de "Fadel," implorando-lhe para devolver a sua filha, mas ele continou seguindo em frente. E assim, Christine foi levada de volta para dentro do prédio.
A família juntamente com outras foi obrigada a entrar no ônibus que seguiu viagem. Em um determinado ponto, a ordem foi para que todos descessem. Eles estavam livres, mas tinham que atravessar um rio, trajeto que se tornou mais complicado para as pessoas com deficiência.
Deixe seu Comentário abaixo:
O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.