A Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, órgão que representa os pastores da Convenção Batista Brasileira (CBB) reuniu-se em assembleia nacional em meados de abril. Após a deliberação de diversos assuntos, a entidade emitiu o documento “Declaração sobre homossexualidade, identidade de gênero, orientação sexual, uniões homo e poliafetivas”.
A ideia era divulgar uma posição oficial dos líderes batistas sobre questões que ganham cada vez mais espaço na mídia e vem sendo continuamente tratado como apenas uma questão de opção, desconsiderando aspectos morais e religiosos.
O material é assinado por vários pastores conhecidos como Luiz Roberto Silvado, atual presidente da Convenção Batista Brasileira e Lourenço Stelio Rega, diretor da Faculdade Teológica Batista de São Paulo.
A ordem dos pastores reconhece a necessidade de uma postura clara dos evangélicos diante desses temas, ressaltando que alguns segmentos dentro da igreja brasileira já defendem uma posição incompatível com as Escrituras, considerando suas práticas “completamente natural”.
Afinal, já existem no país denominações que aceitam homossexuais praticantes como membros e até igrejas chamadas “inclusivas”, voltadas para esse público.
Ao longo do documento são apresentadas várias passagens bíblicas que dão suporte à posição dos batistas contra a prática da homo afetividade . Lê-se: “Do ponto de vista da compreensão bíblica, a homossexualidade é claramente discutida como sério afastamento, desvio e disfunção em relação à natureza humana e em relação aos propósitos originais da criação conforme temos nos textos a seguir: Lv 18.22; 20.13; Is 3.9; Rm 1.24-27; 1 Co 6.9-10; 1 Tm 1.9-10; Ap 21.8, 27)”.
Também ressalta que “tais práticas não são compatíveis com os ensinos bíblicos, nem com a natureza humana criada por Deus”.
No tocante à ideologia de gênero, deixa claro que não existe uma posição definitiva da ciência sobre isso, ao contrário do argumento mais usados pelos militantes LGBT. “Essa ideologia de gênero, então, é uma ideologia da ausência de sexo neurobiogeneticamente falando. É uma crença que afirma que os dois sexos — masculino e feminino — são meras construções culturais e sociais, não existindo, neste caso, papel neurobiogenético inscrito na natureza humana, antes formas sociáveis de desempenhar uma ou mais funções (gênero)”, afirma o texto.
A Ordem dos Pastores Batistas finaliza ressaltando que ainda que no Brasil os poderes legislativo e judiciário tomem decisões que favoreçam a comunidade LGBT, isso não segue os textos da Constituição Federal e do Código Civil, muito menos da Bíblia, que para dos cristãos é “a fonte de verdade”. Leia a nota na íntegra aqui.
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