Para os turcos, as orações do Ramadã foram feitas na Hagia Sophia, nome que vem do grego e quer dizer “Sagrada Sabedoria”, mas que na Turquia é mais conhecida como a antiga “Basílica de Santa Sofia”, um edifício construído por volta do ano 530 d.C. pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla, atual Istambul. Por volta de 1.200 ela se transformou numa catedral romana; entre 1.400 e 1.900 serviu de mesquita para os muçulmanos e em 1.935 foi reaberta como um museu da recém-criada República da Turquia. A construção é famosa por sua enorme cúpula, que exibe o auge da arquitetura bizantina. Mas o local, que um dia foi chamado de Magna Ecclesia (Grande Igreja), hoje serve para os trabalhos de islamização no país.

O governo turco permitiu que a leitura do alcorão fosse realizada no local durante o período sagrado de jejum para os muçulmanos, o que foi um insulto para o governo grego. “A obsessão deles beira à intolerância, com seus rituais muçulmanos num lugar que é o monumento do patrimônio cultural mundial. Chega a ser uma falta de respeito, é uma ação que não se harmoniza com as sociedades modernas, democráticas e seculares”, declarou a liderança da Grécia.

A intenção do governo turco é transformar a Hagia Sophia novamente em uma mesquita, o que poderia transformar também a política do país, acelerando ainda mais o processo de islamização, que é um plano não declarado, mas que os cristãos já percebem se juntarem todos os fatos recentes no país que já está na 45ª posição na atual Classificação da Perseguição Religiosa. A Turquia tem uma forte presença de fundamentalistas islâmicos no controle da nação, o que tem sido uma ameaça aos líderes cristãos que já experimentam um nível mais intenso de perseguição. Ore por essa nação e interceda pelos cristãos perseguidos.