Ok
Notícias

Quer ganhar 1 curso de teologia grátis?
Então me chame no Whatsapp

ONU: governo Bolsonaro vota a favor de Israel

Em uma significativa mudança de sua política externa, o Brasil se negou a condenar Israel por suas políticas em relação aos palestinos e aos territórios ocupados em resoluções apresentadas nesta sexta-feira no Conselho de Direitos Humanos da ONU , em Genebra.

O governo brasileiro votou contra uma resolução baseada no relatório de uma investigação independente sobre a repressão israelense a civis na fronteira da Faixa de Gaza , e se absteve em outra resolução contra a expansão das colônias israelenses nos territórios ocupados , rompendo com as diretrizes tradicionais da diplomacia brasileira.

Em uma rede social, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, escreveu que “apoiar o tratamento discriminatório contra Israel na ONU era uma tradição da política externa brasileira dos últimos tempos. Estamos rompendo com essa tradição espúria e injusta, assim como estamos rompendo com a tradição do antiamericanismo, do terceiro mundismo e tantas outras”.

O argumento é semelhante ao de aliados mais próximos de Israel, como os Estados Unidos, para os quais o país seria visado em excesso pelos organismos de direitos humanos da ONU. Com esse argumento, Washington deixou o Conselho em 2018.

Na resolução sobre a repressão aos palestinos da Faixa de Gaza, o Brasil foi contra condenar Israel pelo “uso aparentemente intencional de força ilegal e excessiva” contra manifestantes e exigir que responsáveis por atos de violência contra civis enfrentem a Justiça.

O Brasil votou a favor da criação da investigação internacional, ainda em maio de 2018 e sob o governo de Michel Temer. Mas, na gestão de Bolsonaro, decidiu votar contra. Apenas oito países votaram contra a resolução. O Brasil foi o único latino-americano a tomar tal atitude. Ao lado de Bolsonaro estavam tradicionais aliados dos EUA, como Ucrânia e Austrália, além do governo de extrema-direita de Viktor Orban, da Hungria.

O relatório da comissão de investigação afirma que 183 palestinos foram mortos por Israel, incluindo 35 crianças e dois jornalistas, em conflitos entre as forças israelenses e manifestantes palestinos na fronteira de Gaza entre março e dezembro de 2018. A comissão concluiu que a maioria dos mortos — 154 de 183 — estava desarmada.

A embaixadora de Israel na ONU, Aviva Raz Shechter, disse que o relatório contém “clara evidência de viés político contra Israel”, acusando a comissão dependente de ignorar a “ameaça muito real” sofrida pelos 70 mil israelenses que residem nos arredores de Gaza.

De Jerusalém, o Ministério de Relações Exteriores israelense chamou as críticas de “ritual hipócrita e absurdo” que “ignora a realidade” em campo.

 

Está gostando desse conteúdo?

Cadastre seu email no campo abaixo para ser o primeiro a receber novas atualizações do site.

Fique atualizado! Cadastre para receber livros, CDs e revistas promocionais.

Em outra resolução, o Brasil foi contra condenar abusos contra sírios na região das Colinas de Golã, ocupadas por Israel na Guerra dos Seis, em 1967. A resolução determinava que Israel parasse de construir assentamentos, de impor a cidadania de Israel e de reprimir cidadãos em Golã.

O Brasil também se recusou a condenar a expansão de assentamentos israelenses na Cisjordânia e no setor árabe de Jerusalém, optando pela abstenção em uma questão determinada pelo direito internacional, que proíbe a colonização de territórios ocupados ilegalmente.

Os únicos votos do Brasil a favor dos palestinos nesta sexta-feira foram em resoluções sobre o direito à autodeterminação do povo palestino  e à proteção da situação dos direitos humanos nos territórios palestinos ocupados.

O Conselho de Direitos Humanos da ONU aprovou 29 resoluções contra as políticas israelenses em relação aos palestinos desde 2006 e, em todos os casos, sob os governos de Lula, Dilma e Temer, o Brasil votou a favor delas.

Os votos favoráveis a Israel acontecem um dia após o anúncio do presidente americano, Donald Trump, de que os Estados Unidos vão reconhecer a soberania israelense sobre as Colinas de Golã. A declaração de Trump foi amplamente condenada internacionalmente , por aliados e adversários de Israel, da União Europeia ao Irã.

De acordo com a coordenadora de programas da Conectas Direitos Humanos, Camila Asano, os posicionamento decorrem de um alinhamento automático aos EUA e são “um erro”.

— Trata-se de um erro. O Brasil está trazendo o alinhamento ideológico automático com os EUA e Israel para um foro dedicado à proteção de pessoas e suas liberdades. Essa politização de sua atuação no Conselho de Direitos Humanos da ONU rompe mais uma vez a tradição do Itamaraty e leva o viés ideológico, tão criticado pelo clã Bolsonaro, para o centro da atuação da política externa brasileira — afirmou.

Em pouco mais de uma semana, o presidente Jair Bolsonaro visita Israel, que, em abril, realiza eleições. É esperado que, durante a sua visita, Bolsonaro apresente alguma novidade sobre a planejada transferência da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, como fizeram os Estados Unidos. Entende-se que o premier Benjamin Netanyahu, que tenta reeleição, pretende usar o apoio de Bolsonaro como arma de campanha.

Fonte: https://folhagospel.com/onu-governo-bolsonaro-vota-a-favor-de-israel/


Qual sua opinião sobre esta noticia?
Deixe seu Comentário abaixo:
(*)Campos obrigatórios, e-mail e telefone não serão publicados)
Notícias de Líderes
Pastor Claudio Duarte
Apóstolo Agenor Duque
Pastor Márcio Valadão
Pastor Geziel Gomes
Pastor Gilmar Santos
Pastora Joyce Meyer
Pastor Oseias Gomes
Bispa Sonia Hernandes
Pastor Gilvan Rodrigues
Missionário RR Soares
Pastor Marco Feliciano
Pastor Billy Graham
Pastor Carvalho Junior
Pastor Lucinho
Pastor Benny Hinn
Missionário David Miranda
Apóstolo César Augusto
Pastor José Wellington Bezerra da Costa
Apóstolo Renê Terra Nova
Bispa Ingrid Duque
Pastor Reuel Pereira Feitosa
Pastora Helena Tannure
Pastor Aluizio Silva
Pastor Jorge Linhares
Pastor Josué Gonçalves
Pastor Yossef Akiva
Pastor Julio Ribeiro
Apóstolo Valdemiro Santiago
Pastora Sarah Sheeva
Pastor Elson de Assis
Pastor Samuel Mariano
Pastor Samuel Camara
Pastor Hidekazu Takayama
Pastor Adão Santos
Pastor Samuel Ferreira
Pastor Abílio Santana
Bispa Cléo Ribeiro Rossafa
Bispa Lucia Rodovalho
Apóstolo Estevam Hernandes
Bispo Rodovalho

O Seminário Gospel oferece cursos livres de confissão religiosa cristã que são totalmente à distância, você estuda em casa, são livres de heresias e doutrinas antibiblicas, sem vinculo com o MEC, são monitorados por Igrejas, Pastores e Teólogos de Grandes Ministérios totalmente baseado na Santa Palavra de Deus, ao final você recebe DOCUMENTAÇÃO INTERNACIONAL valida no âmbito religioso.

Notícias de Cantores
Cantora Aline Barros
Cantora Mara Lima
Banda Oficina G3
Cantor Regis Danese
Cantora Fernanda Brum
Cantor Fernandinho
Ministério Diante do Trono
Cantora Shirley Carvalhaes
Cantora Elaine de Jesus
Cantor André Valadão
Cantora Alda Célia
Cantora Ludmila Ferber
Cantora Lauriete
Cantora Cassiane
Cantora Karen Martins
Cantora Andrea Fontes
Voz da Verdade
Cantor Irmão Lázaro
Cantor Mattos Nascimento
Cantor Davi Sacer
Cantora Bruna Karla
Cantor Marquinhos Gomes
Cantora Rose Nascimento
Cantora Ana Paula Valadão
Cantora Nivea Soares
Ministério Renascer Praise
Cantora Damares
Cantora Lea Mendonça