O número de cristãos no Irã, registrado em 2010 na base de dados mundial, revela-se inferior a 300 mil (0,36% da população). Entre esses, há os chamados "cristãos étnicos", - de origem armênia (mais de 100 mil) ou assíria (74 mil), grupo que constitui a maior parte do montante. Dentre os cristãos, 25% (menos de 70 mil) são protestantes classificados como ex-muçulmanos.

É impossível saber o número preciso de cristãos no Irã devido aos perigos de se professar a fé cristã (particularmente para aqueles que vieram do islamismo), mas parece que é significativamente maior do que foi registrado. Algumas organizações cristãs argumentam que apenas o número de convertidos pode girar em torno de 500 mil pessoas.

Muitos cristãos iranianos frequentam igrejas domésticas, as quais têm crescido em popularidade desde 2001. A Campanha Internacional pelos Direitos Humanos no Irã (CIDHI) atribui essa situação à "repressão crescente".

"Teoricamente, protestantes, juntamente com armênios e assírios, estão entre os cristãos reconhecidos pela Constituição da República Islâmica. Na prática, no entanto, eles têm sido perseguidos e discriminados, e enfrentado restrições governamentais significativamente mais agressivas do que outros grupos cristãos", afirma o relatório da CIDHI de janeiro, "O preço da fé: perseguição de cristãos protestantes e convertidos no Irã".

Eleições 2013

O moderado Hassan Rohani venceu as eleições presidenciais iranianas, realizadas na última sexta-feira (14), encerrando seis anos de poder conservador, anunciou o ministro do Interior, Mostafa Mohammad-Najjar. Segundo ele, a taxa de participação nas eleições foi 72,7% dos eleitores aptos a votar.