Na Sexta-feira Santa, um homem entrou na igreja Mar Girgis, em Alexandria, Egito. Ele matou a facadas um cristão e feriu outros dois. Então ele foi para outra igreja e esfaqueou mais três pessoas lá.
Esses eventos em Alexandria foram um alerta da, na melhor das hipóteses, situação tensa dos cristãos no mundo islâmico.
O governo egípcio logo dissipou a possibilidade de que o ódio pelos cristãos tivesse alguma importância nos ataques. O Ministério do Interior disse que o agressor sofria de distúrbios psicológicos". Que conveniente.
Os cristãos egípcios, conhecidos como coptas, não aceitam a explicação, e por um bom motivo: os policiais têm uma versão diferente. Eles dizem que "três homens foram detidos em quatro ataques simultâneos a igrejas". Segundo a polícia, esses assaltantes mataram uma pessoa e feriram 17.
Isso soa claramente como um ataque sincronizado. A CBS News colocou dessa forma: o governo egípcio tem um histórico de "subestimar incidentes que possam ser vistos como sectários". Por "sectário" subentenda-se violência contra os cristãos.
Essa não é a única manifestação do status de segunda-classe dos coptas. Eles constituem 10% da população do Egito e são discriminados na hora de encontrar um emprego, em especial no governo. Para piorar, eles sofrem "restrições severas" quando precisam construir ou reformar igrejas.
Dúvidas cruciais
Há outras comunidades cristãs antigas no mundo islâmico além dos coptas. A comunidade cristã do Iraque, chamada de assíria ou caldéia, é do segundo século. Se algum grupo tem um motivo histórico para fazer parte do Iraque, são eles.
Mas, infelizmente, um número cada vez maior de iraquianos conclui que "não há futuro" para eles no Iraque. Segundo Lawrence Kaplan, da Nova República, "os sunitas, xiitas e os curdos têm pouco em comum, mas todos eles se divertem em maltratar seus vizinhos cristãos". Os cristãos "estão sempre desaparecendo das calçadas de Bagdá"; outros são seqüestrados e feitos reféns. Eles são, conforme Kaplan, "as vítimas escolhidas de hoje".
Um cristão disse: "Não temos exército para nos defender". Como também nenhum soldado iraquiano ou norte-americano quer protegê-los, os cristãos estão saindo de sua terra natal.
Os cristãos em outros países islâmicos são tratados de uma forma ainda pior. Em países como a Arábia Saudita, os cristãos devem praticar sua fé em segredo. Como testemunhamos recentemente com Abdul Rahman, no Afeganistão, a conversão do islâmico ao cristianismo é um crime punível com a morte, como em muitas partes do mundo islâmico.
O tratamento que o mundo islâmico dispensa às suas minorias cristãs desperta dúvidas cruciais sobre nossas tentativas de exportar a democracia como uma forma de combate ao terrorismo. Mas, se a democracia significa alguma coisa, ela significa a proteção dos direitos humanos, como a liberdade religiosa. Enquanto os cristãos permanecerem como alvos da perseguição religiosa no mundo islâmico, não são apenas os cristãos que não terão futuro: não haverá futuro para a verdadeira democracia também.
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