Recentemente, foi publicada uma pesquisa realizada pelo Project for The Study, organização especializada em diferentes áreas de atuação dedicada ao estudo de temas de relevância global, incluindo conflitos internacionais, revelando que o número de mortos em decorrência das guerras aumentou 28% em 2014, em relação a 2013. A pesquisa procurou levantar a quantidade de fatalidades ocorridas no ano passado em todos os grandes conflitos em andamento no planeta. Tais conflitos foram então classificados de acordo com a sua mortalidade.
“Avaliar as fatalidades em um conflito é algo extremamente difícil”, considerou Peter Apps, um dos diretores da instituição, “mas o importante é que, ao compararmos os dados de 2014 e 2013, vemos um aumento nesses números. E isso é muito preocupante”, constatou.
Segundo especialistas, os conflitos ocorrem em um número “relativamente pequeno” de países. As explicações mais óbvias para esta alta são diversas. Entre elas, as atividades de pequenos grupos de atores, especificamente os ligados a extremistas como o Estado Islâmico (EI), no Oriente Médio, e o Boko Haram, na Nigéria.
Porém, o que aos especialistas pode ser positivo em relação a violência não estar generalizada, para a Portas Abertas é grave. A Classificação da Perseguição Religiosa, realizada anualmente em todo o mundo, é a única pesquisa que avalia a liberdade que um cristão tem para praticar sua fé nas cinco esferas de sua vida: na individualidade, na família, na comunidade, na nação e na igreja.
Na separação das áreas para análise, a Portas Abertas elabora um questionário bastante específico e extenso que contempla as diferentes formas de perseguição. Cristãos de diversas nações são convidados a responder uma média de 100 perguntas que, somadas a informações obtidas por meio de pesquisas e averiguação, culminam na pontuação do país na Classificação.
Os dez países onde os cristãos enfrentaram a maior pressão e violência no período de formulação dos relatórios foram: a Coreia do Norte, Somália, Iraque, Síria, Afeganistão, Sudão, Irã, Paquistão, Eritreia e Nigéria. Desses dez, sete estão atualmente entre as 20 maiores guerras em o mundo enfrenta.
Só na Síria, país que ocupa a primeira posição entre as guerras, o número de mortos após cinco anos de guerra civil na Síria subiu para 210.060 pessoas, segundo revelação do Observatório Sírio de Direitos Humanos em fevereiro desse ano. Entre os mortos, quase metade deles eram civis, mais de 10 mil crianças e 6,7 mil mulheres. A guerra do Iraque, que dura mais de uma década, já contabiliza a morte de pelo menos 174 mil pessoas, desde a invasão do país pelas forças internacionais lideradas dos Estados Unidos.
Isso porque segundo um estudo liderado pelo doutor Ziad Obermeyer do Institute Health Metrics and Evaluation de Seattle, o número de mortos em guerras é três vezes maior que o estimado. Os levantamentos comuns levam em conta as mortes por lar - método utilizado recentemente no Iraque. Já a pesquisa do doutor Obermeyer, calcula o número de mortes por causas violentas nos conflitos comparando a informação obtida durante as guerras por testemunhas e imprensa com dados sobre as famílias, os quais conseguiram em tempos de paz. Se isso for verdade, o número de mortos em conflitos mundiais é incontável.
Embora não esteja oficialmente em guerra, desde 2002, e também para a Classificação dos Países Perseguidos 2015, a Coreia do Norte continua sendo o lugar mais difícil do mundo para praticar o cristianismo. O país teve expulsões, em que mais de 10.000 pessoas foram banidas, presas, torturadas ou assassinadas por causa questões sociais, políticas e religiosas. Ser descoberto como cristão na Coréia do Norte é praticamente o mesmo de receber uma sentença de morte.
Esses países, precisam das nossas orações, especialmente os cristãos, que se encontram em minoria. Junte-se a nós e interceda por esses lugares, para que o seguidor de Cristo continue a servi-lo e as formas de repressão cessem. Onde houver alguém que se comprometa a seguir a Jesus de coração, ali haverá um cristão perseguido. Esse é nosso chamado, servir aos que pagam um alto preço por causa de sua fé em Jesus.
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