MATO GROSSO – Estréia sábado (16) a nova produção do Teatro Cena Onze, “O Livro de Jó”, baseada no episódio bíblico do confronto de Jó com Deus.
A peça foi escrita pelo dramaturgo Luís Alberto de Abreu, especialmente para o Teatro da Vertigem (São Paulo), a pedido do diretor Antônio Araújo, e foi montado no ano de 1995 tendo como local o abandonado Hospital Humberto I, em São Paulo. A montagem cuiabana será realizada no prédio do antigo Seminário da Conceição.
Conta a Bíblia que Deus apontava Jó como exemplo de fé, quando o Demônio, discordando, afirmou que se Jó perdesse sua família, bens, e até a própria saúde, certamente abandonaria sua fé. Então, Deus aceitando o desafio, tirou de Jó tudo o que ele possuía, desencadeando seu sofrimento. O espetáculo traz o mito bíblico para a contemporaneidade. Os Narradores: Mestre e Contra-Mestre (Deus e o Demônio) são duas crianças.
A inabalável crença de Jó no poder da Providência é desafiada por uma série de figuras que cruzam seu caminho, levando a personagem a interrogar-se sobre os fundamentos de sua crença e fidelidade a seu culto. Acometido por uma praga – metáfora não fortuita da AIDS – Jó enfrenta o percurso de um paciente terminal, atingindo a redenção por meio da morte.
Em “O Livro de Jó”, o Cena Onze optou por seguir a montagem semelhante ao da Vertigem, num cenário que leva o público a identificar a dor, através da: imagem, odor, audição, tato e gosto. Nada melhor do que o histórico Prédio do Seminário, onde Jó peregrinará em busca de respostas, inconformado com as pseudo-informações sobre Deus e a Vida. Os salões do antigo Seminário foram transformados num Hospital (talvez público), buscando fazer uma relação com o Mundo.
Segundo Flávio Ferreira, diretor do Cena Onze, é um grande aprendizado montar um texto desse porte. Ele conta que o grupo começou a estudar o texto no fim do ano passado. Para a preparação do elenco, eles realizaram várias leituras sobre religiosidade e tiveram orientadores de várias religiões em oficinas realizadas nos ensaios. “O Cena Onze é a segunda companhia do Brasil a ser autorizada a montar a Trilogia Bíblica. Isso é muito positivo para Mato Grosso” ressalta Flávio. Para ele, a confiança de Antônio Araújo, detentor dos direitos, no trabalho do grupo se deve principalmente à história do grupo e do teatro no estado.
Na produção do espetáculo, Flávio Ferreira e Sarah Monarcos assinam a concepção cênica. Os cenários são de Graciele Girardello, Luciano Antunes e Janaína Borges. A luz é de Sergio Freitas, com execução de Luiz Figueredo. Os Figurinos são de Jane Klitzke. O Coral Mato Grosso realizou a trilha sonora e Sonia Mazetto foi a preparadora vocal do elenco.
Da parceria com o Teatro da Vertigem, o grupo estreou “O Paraíso Perdido”, apresentado na Igreja do Bom Despacho, em 2006. A Trilogia Bíblica é composta pelas peças “O Paraíso Perdido”, “O Livro de Jó” e “Apocalipse 1,11”.
Serviço
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