As eleições presidenciais aconteceram em abril e Umaru Musa YarAdua foi empossado como presidente em 29 de maio. Milhares de policiais foram enviados a Abuja, capital da Nigéria, como precaução, depois que partidos da oposição ameaçaram boicotar a cerimônia de posse de Umaru. A cerimônia transcorreu sem incidentes e foi presenciada por muitos dignitários nigerianos e estrangeiros.
Com a Nigéria claramente divida entre o norte muçulmano e o sul supostamente cristão, uma das questões mais importantes cercando as eleições presidenciais foi se o presidente seria um muçulmano do norte ou um cristão do sul. Quanto à religião, os cristãos acreditam que, transferindo o poder para o norte, os políticos, muçulmanos em sua maioria, estariam determinados a promover o islamismo a despeito de outras religiões. Enquanto os muçulmanos se sentiram reprimidos durante o mandato do ex-presidente Olusegun Obasanjo, um cristão do sul, eles têm motivos para se alegrar com a vitória.
Depois de receber o poder, Umaru assegurou aos nigerianos de que uma mudança dramática estaria por vir dentro dos quatro anos de seu mandato, e animou a população a deixar de lado seus descontentamentos a fim de se unirem e levarem o país adiante. Os seres humanos não são perfeitos. É Deus quem dá o poder a quem Ele quer e, em tudo o que Deus faz, é sua perfeita vontade que não pode ser desafiada pelos seres humanos, disse o presidente.
Umaru também prometeu afastar-se de afeições em sua liderança: Sou um presidente para todos e não faço distinção entre cristão, muçulmano ou tradicionalista. Meu dever é assegurar que cada cidadão tenha seu direito de acordo com a Constituição da Republica Federativa da Nigéria.
Devido a irregularidades e violência em grande escala que caracterizaram as eleições de abril, os partidos da oposição pediram aos nigerianos para rejeitarem os resultados. Foi solicitado que as pessoas não fossem ao trabalho para expressar sua recusa aos resultados da eleição.
Obasanjo reconheceu as irregularidades, mas intimou os que se sentiram afetados a seguir os procedimentos legais em vez de atitudes que poderiam ameaçar a segurança nacional.
Orações pelo presidente
O fato de a presidência estar nas mãos do norte da Nigéria pode ser motivo de preocupação para os cristãos, em especial os do norte. No entanto, dos três principais candidatos à presidência, os cristãos acham que Umaru era o mais simpático à sua causa, e ele era o único que não tinha um histórico de corrupção.
Muitos cristãos nigerianos vêem o resultado das eleições como uma resposta às suas orações de acordo com a vontade de Deus, relatou um dos contatos da Portas Abertas.
Deus respondeu às orações de seu povo na Nigéria. Oramos e lhe pedimos para escolher um líder com uma mente imparcial, um líder que leve consigo todos os cidadãos a despeito de suas afiliações religiosas e étnicas. Deus é onisciente, Ele tem poder sobre tudo. Que cada cristão ore pelo presidente Umaru. Segundo nosso ponto de vista, o novo presidente tem uma mente clara, mas mesmo se ele tiver propósitos secretos como muçulmano, ele foi escolhido por Deus e devemos continuar a orar por Umaru. Deus pode usar quem Ele quiser a fim de cumprir seus propósitos. Então, estamos em paz com o resultado das eleições e continuamos a confiar que o Senhor mudará a história da Nigéria, compartilhou o pastor Madaki Sarki, líder de uma frente evangelística que viaja por todo o país.
Muitos muçulmanos estão desapontados com o resultado, já que o candidato deles era Alhaji Muhammadu Buhari, do Partido Democrático da Nigéria. Os cristãos temiam que, se ele ganhasse, a sharia (lei islâmica), seria promovida de modo grosseiro. Em uma entrevista a uma revista regional e a BBC no idioma hausa, Buhari disse que os muçulmanos não deveriam jamais ter votado em um não-muçulmano.
Em Kaduna, capital do Estado de Kaduna, no norte da Nigéria, o imame e xeique Abdulhameed Balele Wali alimentou o ódio dos muçulmanos durante as orações de sexta-feira, incentivando-os a aceitar a eleição presidencial de Umaru e considerá-la a vontade de Deus. Os muçulmanos atacaram o xeique por apoiar Umaru que, de acordo com eles, não é muçulmano verdadeiro. Uma intervenção rápida da polícia da sharia abafou o incidente, mas o veículo do imame foi esmagado pelos muçulmanos enfurecidos.
Os muçulmanos da Nigéria questionam a fé islâmica de Umaru, mas os cristãos acham que ele é uma pessoa sincera justa que não sucumbirá às pressões dos muçulmanos em sua administração.
A pesar do conflito de poder entre as duas zonas geopolíticas, somos obrigados a continuar a orar pelos irmãos cristãos na Nigéria.
Pedidos de oração:
Muitas pessoas esperavam mais violência durante e depois das eleições. Agradeça a Deus conosco pelo fato de o país ter sido poupado de tal violência;
Ore pela Igreja, em especial a do norte. Há uma grande necessidade de bons exemplos de vida cristã;
Ore pelo trabalho da Portas Abertas em preparar a Igreja para alcançar seus vizinhos não-cristãos, em especial os muçulmanos. Peça que o conhecimento deles seja transformado em ações de amor e em um profundo desejo de ver os perdidos serem salvos.
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