Dezenas de militantes islâmicos suspeitos foram detidos pela polícia em Bangladesh no fim de semana, em meio às pressões para que o governo melhore a democracia e os direitos religiosos da minoria cristã.
Conforme a polícia, mais de 70 militantes foram detidos em incursões policias no distrito de Tangail, durante uma troca de tiros com a polícia. As outras detenções, realizadas em outras regiões do país, fez com que o número de suspeitos (entre eles muitos estudantes) detidos até domingo fosse de, no mínimo, 200 pessoas.
Bangladesh foi chacoalhada por uma sucessão de explosões desde 17 de agosto. Elas são atribuídas aos militantes islâmicos, que desejam fazer da nação majoritariamente muçulmana um estado islâmico baseado na "sharia". Grupos de direitos religiosos, incluindo o Christian Freedom International, dizem que o governo não está fazendo o necessário para acabar com a crescente influência dos radicais islâmicos.
Entretanto, o Partido Nacionalista Bangladesh (BNP), eleito em outubro de 2001, disse ter dificuldade em lidar com essas ameaças.
Em um artigo que trouxe mais preocupações aos cristãos e ex-muçulmanos, o maior jornal bengalês disse que o Departamento de Inteligência informou o governo de que os militantes muçulmanos planejam atacar os maiores centros não-muçulmanos em Daka.
Eles também ameaçaram matar líderes, missionários, padres, agentes de ajuda humanitária e qualquer um que pregue outra religião que não seja o islamismo, tanto locais como estrangeiros. Conforme o jornal, os cristãos são particularmente visados por desacreditarem o governo de Bangladesh no ocidente.
A radicalização islâmica cresceu em proporções vertiginosas desde outubro 2001, proporcionando a perseguição dos cristãos e impactando a Igreja, conforme os analistas dizem. O grupo Jama'tul Mujahideen Bangladesh (JMB) também está de olho nas cortes e nos juízes seculares. Eles ameaçam continuar assim até que a "sharia" seja implementada.
No dia 1º de dezembro, uma bomba explodiu na cidade de Gazipur, matando duas pessoas e ferindo outras 30. Um dos mortos era um policial, acredita-se que o outro seja o homem-bomba. Antes disso, em 29 de novembro, homens-bomba do JMB atingiram as cortes de duas cidades bengalesas, matando sete pessoas e ferindo 60. A primeira dessas duas explosões ocorreu na segunda maior cidade de Bangladesh, Chittagong. O homem-bomba, que morreu depois de perder as duas pernas e a mão direita, foi identificado como Abul Bashar, de 19 anos. Ele disse à agência France Presse (AFP): "Ataquei a corte de Chittagong por ordem de Alá. Não fiz nada de errado ao executar um ataque suicida". A outra explosão do dia 29 também aconteceu em Gazipur.
Os últimos ataques são vistos como os frutos de uma campanha lançada pelo JMB em agosto, quando orquestrou ataques terroristas de âmbito nacional, instalando cerca de 500 aparatos explosivos para explodirem quase simultaneamente em 63 dos 64 distritos de Bangladesh.
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