Nesta véspera de Natal, como acontece em todos os anos, haverá festa na maioria dos lares, especialmente nos países ocidentais. As famílias irão se reunir, trocar presentes e cear, embora para muitas delas o motivo da celebração - o nascimento de Cristo - não tenha muita importância.
Quem mora nas grandes cidades teve de conviver, nos últimos dias, com o trânsito intenso, com as lojas e supermercados lotados, com a pressão do tempo e das obrigações a cumprir (compra de presentes), habituais nessa época do ano.
Jesus, quando nasceu, foi recebido com presentes pelos magos do oriente. Mas, hoje, passados mais de 2 mil anos, é provável que muito poucos associem a tradição de presentear parentes e amigos com o ouro, o incenso e a mirra ofertados ao "nascido rei dos judeus" (Mt 2.2) que acabava de chegar ao mundo para salvar os homens.
As ruas estão enfeitadas. São as luzes do Natal. Mas, toda a beleza que elas simbolizam acaba se perdendo em meio à correria, ao estresse, ao consumismo desenfreado. Diz-se que as pessoas ficam mais generosas nessa época, considerada por muitos como a mais "feliz" do ano. Mas, há aqueles que se sentem deprimidos, seja porque as festas de fim de ano trazem à memória algum fato desagradável, seja por um motivo que não conseguem explicar.
A vinda de Cristo
nos revela o amor do Pai
Nós, que vivemos em países livres, comemoramos o Natal, mas não desfrutamos muitas vezes do melhor da festa, por termos perdido o contato com o real significado do nascimento de Cristo para a humanidade.
Mas, nos países em que o cristianismo não é a principal religião, os seguidores de Jesus enfrentam muitas restrições para comemorar essa data.
Na comunista e descrente Coréia do Norte, por exemplo, todas as religiões são banidas, assim como todas as suas comemorações. Os cristãos norte-coreanos sabem que Cristo veio ao mundo para redimi-los, mas não podem sequer pensar em comemorar publicamente o nascimento de seu Salvador.
Já na Indonésia, o maior país muçulmano do mundo, as igrejas precisam de reforço na segurança, para que a minoria cristã possa se reunir e celebrar o advento do Filho que lhe foi dado como sinal maior do amor que Deus tem pelo mundo (Jo 3.16).
No Iraque, país de maioria muçulmana, devastado pela guerra e pelo desgoverno, os cristãos vivem como se fossem prisioneiros em suas próprias casas. Alvos de assassinatos e seqüestros, eles têm de comemorar às escondidas a vinda do Príncipe da Paz, esperança de todos os homens.
Com vinda de Cristo,
nos tornamos também filhos
São muitos os países em que a perseguição religiosa é uma dura realidade. Em cada um deles, existem irmãos nossos que, em vez do trânsito congestionado ou da superlotação das lojas, precisam enfrentar regimes de governo, vários tabus e a sua própria cultura simplesmente para poder proferir a Deus uma oração singela, falando de sua gratidão pelo nascimento do menino Jesus, por meio de quem recebemos a adoção de filhos. (Gl 4.4,5)
Que para nós, que vivemos em condições privilegiadas em termos de liberdade religiosa, esta noite seja, sim, de alegria pela presença dos familiares, pela comida e pelos presentes. Mas, que mais uma vez os cristãos perseguidos nos sirvam de exemplo, e nós nos lembremos que a nossa alegria se deve ao nascimento do "menino que se nos deu" (Is 9.6) e pela presença constante do Deus Emanuel em nossas vidas.
Que nesta "noite feliz" reservemos ainda um tempo especial para interceder pelos nossos irmãos que, diferente de nós, pagam um alto preço por causa da fé em Cristo.
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