Não tem povo menos homofóbico que o evangélico, diz Crivella
Para candidato, o que os evangélicos querem é o direito de dizer que o homossexualismo é pecado
Bispo licenciado da Igreja Universal, ex-ministro da Pesca e atualmente concorrendo ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB) tem lidado com a grande cobrança que existe dos candidatos evangélicos.
Em uma rodada de perguntas feitas pelo UOL, a Folha de São Paulo e o SBT, afirmou que as acusações que recebe de preconceito contra homossexuais são infundadas. “Por eu ser evangélico, acham que eu, ou os evangélicos, somos homofóbicos. Não tem povo menos homofóbico que o evangélico. O que os evangélicos querem é o direito de se expressar e dizer que o homossexualismo é pecado, como diz a Bíblia”, defendeu-se.
Ele acredita que essas acusações foram lançadas por adversários políticos. Sendo bispo, ele faz uma análise: “O pecado é uma coisa de cada um, da crença de cada um. Eu sou pecador. Todos nós somos pecadores”.
Está gostando desse conteúdo?
Cadastre seu email no campo abaixo para ser o primeiro a receber novas atualizações do site.
Foi questionado sobre os cultos da IURD onde existe exorcismo, mas afirma que nunca participou em sua igreja de uma onde havia homossexuais participando. “Homossexualismo é pecado. Não é crime. Não é doença. Mas é pecado, porque a Bíblia diz”, ressaltou. O candidato acredita que o assunto é uma questão pessoal. Portanto, “o governador não tem de se meter nisso”.
Quando foi perguntado sobre como sua posição na igreja influenciaria seu governo, fez a ressalva que “Igreja é uma coisa e política é outra” e foi veemente: “não há nenhum exemplo de algum discurso meu em favor da minha igreja”.
Segundo ele, depois de 12 anos atuando na política, como senador e ministro, é possível ver que ele nunca misturou igreja e política. Durante o tempo que atuou em Brasília, ele não esteve ligado à Frente Evangélica. Ano passado ele tentou uma aproximação dos evangélicos com a presidente Dilma. Por enquanto, a Universal, fundada pelo bispo Macedo, seu tio, é a única grande denominação brasileira a apoiar a reeleição da petista.
Deixe seu Comentário abaixo: